bachelorThesis
Índice de saúde financeira: uma análise com os estudantes de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Registro en:
SILVA, Emmanuelly Cardoso. Índice de saúde financeira: uma análise com os estudantes de Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Orientador: Prof. Dra. Amanda Borges de Albuquerque Assunção. 2023. 43 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Contábeis) - Departamento de Ciências Contábeis. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2023.
Autor
Silva, Emmanuelly Cardoso
Resumen
The objective of this study was to assess the level of financial literacy among Accounting students, as well as to examine how students are managing their expenses and analyze whether socioeconomic factors influence the scores obtained, considering that Brazilians typically lack a good financial education. To measure this level, questions from the Brazilian Financial Health Index (ISF-B) were used, which was developed by the Brazilian Federation of Banks (Febraban) in technical cooperation with the Central Bank of Brazil (BCB). After analyzing the responses using descriptive statistics and cross-tabulation with chi-square test analysis, it was found that the financial health index of the students is even lower than the national average, which was reported as 57 points in the latest survey, while the average score of the students was 53 points. Both scores indicate a financial balance at the limit, with little room for errors. However, the students' score is even worse, not only because they are individuals who deal constantly with finances but also due to the score range, which indicates a risk of experiencing high financial stress. Regarding expense control, 1 in every 5 students reported not using any method of control. When analyzing the impact of socioeconomic factors, no statistically significant indicator was found to influence the scores obtained by the students. Given this situation, it is essential to encourage financial education to prevent negative patterns from being replicated in future generations. O objetivo do presente trabalho foi verificar o nível de educação financeira dos estudantes do curso de Ciências Contábeis, além de averiguar como os discentes estão controlando seus gastos e analisar se os fatores socioeconômicos influenciam na pontuação obtida, visto que culturalmente os brasileiros não costumam ter uma boa educação financeira. Para calcular esse nível, foram utilizadas questões do Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (ISF-B), desenvolvido pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos) em cooperação técnica com o BCB (Banco Central do Brasil). Após análise das respostas, por meio de técnicas de estatística descritiva e tabulação cruzada com análise do teste Qui-quadrado, verificou-se que o índice de saúde financeira dos estudantes é ainda menor que a média nacional, sendo esta informada na última pesquisa de 57
pontos, e a média dos discentes 53 pontos. Ambas as pontuações indicam que há um equilíbrio financeiro no limite, com poucos espaços para erros, no entanto a pontuação dos estudantes é ainda pior, não apenas por se tratar de pessoas que lidam constantemente com finanças, mas pela faixa da pontuação que evidencia um risco de entrar em alto estresse financeiro. Em relação ao controle de gastos, 1 em cada 5 discentes afirma não se utilizar de nenhum método de controle. Ao analisar o impacto dos fatores socioeconômicos, não foi encontrado nenhum indicador que exercesse influência estatisticamente significante na pontuação obtida pelos alunos. Frente a tal situação, é imprescindível o estímulo ao conhecimento em educação financeira, para que os índices negativos não sejam replicados às gerações que virão.