Diante do cenário de crescimento da população das cidades e dos efeitos negativos socioambientais correlacionados, agravados pela pandemia COVID19, a implementação de projetos de agricultura urbana se tornaram uma estratégia pertinente ao design regenerativo das cidades e um meio eficaz de atender múltiplos objetivos da Agenda 2030. Há distintos desafios e oportunidades relacionadas à agricultura urbana, dependendo das características do território urbano e da sociedade específica do local onde for realizada, que podem resultar em uma gama de abordagens projetuais. Neste contexto, o presente artigo tem como objetivo discutir, a partir de um breve recorrido histórico, sobre tipologias de espaços para a produção de alimentos urbanos e identificar suas respectivas escalas de abrangência, a fim de contribuir ao debate sobre a democratização das áreas verdes e da agricultura urbana nas cidades, principalmente em países com predomínio de escassez de recursos econômicos.Given the scenario of population growth in cities and the correlated negative socio-environmental effects, exacerbated by the COVID19 pandemic, the implementation of urban agriculture projects has become a relevant strategy for the regenerative design of cities and an effective means of meeting the multiple objectives of the 2030 Agenda. There are different challenges and opportunities related to urban agriculture, depending on the characteristics of the urban territory, the specific society of the place where it is carried out, which can result in a range of design approaches. In this context, the present article aims to discuss, from a brief historical tour, typologies of spaces for the production of urban foods and to identify their respective scales of scope, in order to contribute to the debate on the democratization of green areas and urban agriculture in cities, especially in countries with predominance scarcity of economic resources.