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Avaliação de reator em bateladas sequenciais com grânulos aeróbios no tratamento de esgoto sanitário com foco na granulação e emissões de N2O
Autor
Urbano, Guilherme Henrique da Silva
Institución
Resumen
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UFSC. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Tecnológico.
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental. O reator em batelada sequencial granular (RBSG) é uma tecnologia de tratamento de efluentes. Em comparação com a tecnologia de lodos ativados, o RBSG é capaz de tratar o efluente com eficiência similar ocupando apenas um tanque. Isso só é possível através da formação do lodo granular aeróbio (LGA), constituído por microrganismos aglomerados em estrutura granular, onde há existência de zonas aeróbias, anóxicas e anaeróbias. Essas zonas permitem que os microrganismos removam carbono, fósforo e nitrogênio simultaneamente. Os exopolissacarídeos (EPS) são substâncias poliméricas formadas pelos microrganismos que fazem parte do LGA, e possuem grande importância na estabilidade granular. A pesquisa teve o objetivo de avaliar a granulação por meio da adição de alginato de sódio e EPS como aceleradores da formação do lodo granular e a eficiência do RBSG piloto no tratamento de esgoto sanitário. Os dois aditivos aceleraram a granulação, obtendo mais de 50% dos grânulos maiores que 212 m em até 40 dias de operação. Em todo o período operacional analisado, a remoção de DBO5 foi de 80%, com média efluente de 32,4±10,7 mg/L (alginato) e 20±15 mg/L (EPS). Em relação ao nitrogênio amoniacal, o reator apresentou remoção de 59% e concentração média efluente de 11,6±6,5 mg/L. Para esses dois parâmetros, os valores do efluente tratado atendeu à legislação nacional. O alginato de sódio e o EPS contribuíram para acelerar a formação dos grânulos.