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Capacidade oxidativa muscular mensurada in vivo e sua relação com os índices fisiológicos e desempenho no remo
Autor
Rosa, Caio de Araújo
Institución
Resumen
Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica - Universidade Federal de Santa Catarina - Centro de Desportos - Educação Física A cinética do consumo de oxigênio muscular (mV̇O2) após o exercício, medida por
espectroscopia de infravermelho próximo, tem sido utilizada como avaliação funcional do
metabolismo oxidativo muscular. Este estudo teve como objetivo determinar a mV̇O2 do vasto
lateral mensurada in vivo e verificar a relação da taxa de recuperação da mV̇O2 (k) com o
consumo máximo de oxigênio (V̇O2max), a potência aeróbia máxima (Ppico) e o desempenho
em teste de 2000-m em remoergômetro. Onze remadores do sexo masculino (idade: 20 ± 3
anos; V̇O2max: 4,28 ± 0,35 L•min-1) usaram um remoergômetro para realizar: (I) um teste
incremental para determinar o V̇O2max e a Ppico; (II) Duas a quatro visitas para determinar a
máxima fase estável de lactato (MFEL); e (III) teste de contrarrelógio de 2000-m em
remoergômetro. Além disso, um teste para determinar a cinética de mV̇O2 do músculo vasto
lateral usando um protocolo de oclusões arteriais repetidas. A mV̇O2 gerou um bom ajuste
monoexponencial (r 2 = 0,960 ± 0,030; SEE = 0,041 ± 0,018 min -1 ). O k da mV̇O2 (2,06 ± 0,58
min -1 ) foi associado com o V̇O2max relativo (r = 0,79), a potência da MFEL (r = 0,76) e a Ppico (r = 0,83); no entanto, não se relacionou com o desempenho no teste de 2000-m (r = -0,38 a 0,52; p > 0,152). Esses achados sugerem que, embora não esteja associada ao desempenho do remo, a cinética de mV̇O2 determinada após uma extensão isométrica submáxima do joelho pode ser uma abordagem prática e menos exaustiva do que respostas invasivas e testes incrementais para avaliar o metabolismo oxidativo muscular durante um programa de treinamento.