TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Farmácia.A dificuldade de um tratamento efetivo para o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) uma doença com uma prevalência significativa em pacientes vítimas de eventos estressores e experiências traumáticas, vem resultando na procura de tratamentos alternativos com maiores eficácias e segurança para os pacientes. Os primeiros estudos em pacientes com o objetivo de avaliar o tratamento de TEPT por meio de sessões de psicoterapia com a administração da substância 3,4-metilenodioximetanfetamina, ou MDMA, como um auxiliar terapêutico, tiveram início na metade dos anos 2000. Desde então, mais estudos em pacientes com o mesmo propósito de avaliação terapêutica foram iniciados, visto os resultados potencialmente positivos relatados nos estudos anteriores. Este trabalho busca avaliar os estudos clínicos em fase 2 e fase 3 concluídos da associação responsáveis por estudos com psicodélicos Multidisciplinary Association for Psychedelic Studies (MAPS), e com os resultados disponíveis, os quais estão todos avaliados na base de dados Clinical Trials. O presente trabalho utilizou-se das informações gerais dos estudos para organizar e levantar resultados e conclusões acerca de temas como perfil de pacientes, segurança do tratamento e resultados diretos e indiretos nas vidas das vítimas e seus familiares ou cônjuges. No quesito segurança, apesar dos efeitos diretos a curto e longo prazo da droga MDMA, poucos eventos adversos foram relatados proporcionalmente à amostragem de pacientes. Os estudos, em geral, apresentaram melhores resultados para os pacientes que receberam doses intermediárias e doses completas (de 75mg a 125mg) em comparação com os pacientes os quais receberam doses placebo ativas (25mg a 40mg). Deste modo, a administração do MDMA auxiliar à psicoterapia em pacientes com TEPT, após a aprovação dos testes em fase 3 pela agência FDA, é uma potencial avanço terapêutico para os próximos anosWith problems regarding a perfect treatment for Post Traumatic Stress Disorder (PTSD), a disease prevalent in patients exposed to stressful and traumatic events, has resulted in the search for alternative treatments with greater efficacy and safety for patients. Regarding this, in the early 2000s, the first studies began in patients with the administration of the drug 3,4-methylenedioxymethamphetamine, or MDMA, as an auxiliary to psychotherapy for PTSD victims with a therapeutic objective, and since then these studies have been effectively showing positive results. This work assesses the completed Phase 2 and Phase 3 clinical outcomes of the Multidisciplinary Association for Psychedelic Studies, and with available results, they are all assessed in the US Clinical Trials database. The present work used the general information of the studies to organize and raise results and conclusions on topics such as patient profile, treatment safety and direct and indirect results in the lives of victims and their families or spouses. In the safety issue, despite the short- and long-term direct effects of the drug MDMA, there were few adverse events reported proportionally to patient sampling. The studies generally showed better results for patients who received intermediate doses and complete doses (from 75mg to 125mg) compared to patients who received active placebo doses (25mg to 40mg). Thus, the administration of MDMA to assist psychotherapy in patients with PTSD, after the approval of phase 3 testing by the FDA agency, is a potential breakthrough therapy for years to come.