Video
O corpo feminino, o movimento e a fluidez: a Ninfa na arte brasileira
Autor
Batalha, Maria Luiza
Institución
Resumen
O presente trabalho tem como objetivo apesentar as atividades que foram desenvolvidas a partir da bolsa de pesquisa de Iniciação Científica, biênio CNPq/Pibic 2021-2022, no projeto O corpo feminino, o movimento e a fluidez: a Ninfa na arte brasileira, coordenado pela Profa. Dra. Daniela Queiróz Campos. Utilizando dos pressupostos teórico-metodológicos de Aby Warburg e Georges Didi-Huberman, principalmente, com a figura da Ninfa. Desenvolveram-se duas principais funções: a primeira foi a de mapear e catalogar artistas do século XIX brasileiro que apresentaram em suas obras possíveis imagens de Ninfa, realizando um Atlas inspirado na prancha número 67 do Bilderatlas Mnemosyne de Warburg (1926-1929), e a segunda, foi a de estudar especificamente a Ninfa em duas obras da arte de dois destacados artistas do período: José Maria Medeiros e Antônio Parreiras. A primeira, de Medeiros, fora exposta no ano de 1884 na Exposição Geral da Academia Imperial de Belas Artes. E a segunda, de Parreiras, finalizada em 1909, compõe atualmente o acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP). As duas telas abordam a imagem de Iracema, uma indígena brasileira, que pensada originalmente por José de Alencar em um romance homônimo publicado em 1865, ajudaram na concepção da vertente indianista dentro do cenário artístico brasileiro no começo da construção identitária nacional. Ao passo que o segundo eixo do projeto, resultou em um artigo científico, apresentado no XIX Encontro Estadual de História – ANPUH-SC no mês de agosto do ano de 2022. O projeto foi seguido como no plano de trabalho e não sofreu modificações com o atual cenário pandêmico.