TCCgrad
Indústria catarinense: análise da balança comercial setorial
Autor
Santos, Isabella Pires dos
Institución
Resumen
TCC (Graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro Socioeconômico. Ciências Contábeis. Com as Revoluções industriais causadas pelos avanços tecnológicos de cada período da história da humanidade, a atividade industrial ganhou papel importante na economia de países, estados e municípios ao longo do tempo, sendo a grande responsável pelas mudanças nas relações de trabalho, implementando o capitalismo como sistema que conhecemos nos dias atuais. O presente trabalho contextualiza o leitor acerca da evolução industrial no mundo, fazendo um panorama com a industrialização no Brasil, seu começo e suas etapas. Com objetivo de analisar a balança comercial de importação e exportação dos setores da indústria catarinense entre os anos de 2014 e 2018. Ainda, a pesquisa se aprofundando no estado de Santa Catarina, contextualizando sobre a industrialização no estado, suas regiões e seus principais setores produtivos, destacando a importância do estado no cenário nacional. São analisados os indicadores econômicos relativos às exportações e importações dos setores da indústria catarinense, com base nos dados disponibilizados pela Federação das Indústrias do estado. Com isso, foi calculada a balança comercial de cada setor, e identificou-se quais setores são autossuficientes, e quais são potenciais da indústria catarinense. No quesito exportações, destacam-se os setores de agroalimentar, o de móveis e madeiras e o de energia como os setores que mais exportam. Em relação as importações, o destaque são os setores de metal mecânica e metalúrgica, o de produtos químicos e plásticos e o têxtil e confecção. Os cálculos da balança comercial indicam que os setores que apresentam os piores resultados desfavoráveis referente a balança comercial são de metal mecânica e metalúrgica, o de produtos químicos e plásticos e o têxtil e confecção. Em conjunto, esses resultados não permitem afirmar se a economia catarinense é autossuficiente, o que gera a necessidade de estudos futuros.