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Caracterização radiográfica ultrassonográfica e anatomopatológica das entesopatias pélvicas proximais do músculo interósseo terceiro em cavalos da raça campeiro e crioulo
Autor
Muhlbauer, Aline Cristine de Moraes
Institución
Resumen
Iniciação Científica - PIBIC O objetivo do presente trabalho foi comparar quantitativamente fibras colágenas tipo I e tipo III em lâminas histológicas de inserção proximal de Músculo Interósseo terceiro (M.I III) de equinos das raças Crioula (n=26) e Puro Sangue Inglês (n=6), hígidos com idade média de 5,7 anos. As lâminas foram coradas com Picrosirius red e examinadas em microscópio óptico sob luz polarizada (Leica®). De cada lâmina foram capturadas imagens de 5 campos em aumento de 10 vezes, perfazendo um total de 130 fotos de M.I III Crioulo e 30 fotos de M.I III de PSI. A porcentagem da área ocupada por cada tipo de colágeno foi determinada pelo plugin Threshold Colour do software ImageJ, através de análise por segmentação de cor. O plugin foi parametrizado com os seguintes valores: matiz de 0-20 para cor vermelho-amarelada (colágeno tipo I) e 30-120 para a cor amarelo-esverdeada (colágeno tipo III), brilho de 100-255 e saturação de 0-255 para ambos os tipos de colágeno. O colágeno tipo I ocupou, em lâminas de equinos Crioulos e PSI, respectivamente, 58,7% (EPM ± 2,19) e 57,6% (EPM ± 3,96) da área dos cortes de MI III. O colágeno tipo III ocupou, em lâminas de equinos Crioulos e PSI, respectivamente, 16,3% (EPM ± 1,71) e 18,1% (EPM ± 3,30) da área dos cortes de MI III. Pela análise da variância, a proporção de colágenos tipo I e tipo III na inserção proximal de MI III não diferiu significativamente entre as amostras das raças avaliadas. Entretanto, houve diferença significativa entre os dois tipos de colágeno numa mesma raça (P < 0,05). Ainda que possuam predisposições distintas, não houve diferença significativa na quantidade de colágeno entre a raça crioula e PSI, por se tratar da mesma espécie em questão. Já a diferença significativa entre os colágenos tipo I e III era prevista, uma vez que a quantidade do colágeno original do tecido tipo I deve ser maior que o colágeno de remodelação tipo III, nos casos em que se tratam de animais hígidos.