info:eu-repo/semantics/article
The misconception as a black death, or how to "naturalize" racialized bullets
O “equívoco” como morte negra, ou como “naturalizar” balas racializadas
Registro en:
10.1590/1982-02592020v23n2p366
Autor
Marques Junior, Joilson Santana
Institución
Resumen
The presented article intends to accomplish an initial reflection about genocide of the black population with focus on what we will call “murder by misconception”. Vargas (2010) and Almeida (2015) who generally work with the United Nations (UN) conception that places genocide as the physical and/or cultural destruction of part or all of an ethnic group/racial support the concept of genocide in this text. The murders we are dealing with are black residents of Rio de Janeiro and the metropolitan region murdered by "mistake" by state agents. The collection of these cases occurred by electronic media. We work with reports scope to draw a discussion between State Violence Racism and the “naturalization” of genocide. Finally, we realize that the murders by “misconception” has become a crescent and has demonstrated the “naturalization” of the black death justified by the criminalization of this population. O artigo apresentado pretende realizar uma reflexão inicial sobre genocídio da população negra com enfoque no que vamos chamar de “assassinato por equívoco”. O conceito de genocídio está amparado em Vargas (2010) e Almeida (2015) que de modo geral trabalham com a concepção da Organização das Nações Unidas ( ONU) que coloca o genocídio como destruição física e ou cultural de parte ou de todo um grupo étnico/racial . Os assassinatos de que tratamos são de negros moradores do Rio de Janeiro e região metropolitana que foram assassinados por “engano” por agentes do Estado. A coleta desses casos ocorreu via mídia eletrônica. Trabalhamos com o escopo de reportagens a fim de traçar uma discussão entre Violência de Estado Racismo e “naturalização” do genocídio. Por fim percebemos que os assassinatos por “equivoco” tem se tornado um crescente e tem demonstrado a “naturalização” da morte negra justiçada pela criminalização dessa população.