info:eu-repo/semantics/article
A PRÁTICA DE CAMINHADA NÓRDICA PODE REDUZIR A PREOCUPAÇÃO COM A OCORRÊNCIA DE QUEDAS EM PESSOAS COM DOENÇA DE PARKINSON? UM ESTUDO PILOTO.
Autor
Casarotto, Verônica Jocasta
Figueiredo, Anelise Ineu
Schiavo, Aniuska
Zanardi , Ana Paula Janner
Baptista, Rafael Reimann
Peyré-Tartaruga, Leonardo Alexandre
Mestriner, Régis Gemerasca
Resumen
Introdução: a preocupação com a ocorrência de quedas da própria altura e a redução da capacidade físico-funcional costumam acompanhar a Doença de Parkinson (DP). A melhora funcional induzida pela Caminhada Nórdica (CN) talvez reduza a preocupação com as quedas da própria altura nessa população. Objetivo: explorar, preliminarmente, se um protocolo de CN possui potencial para reduzir a preocupação de sofrer quedas, bem como avaliar se existe relação entre tal preocupação com algumas métricas de capacidade físico-funcional em pessoas com DP. Métodos: estudo quase-experimental. Participantes com diagnóstico médico de DP, entre 50 e 88 anos de idade (Hoehn & Yahr, entre 1 e 3), participaram do estudo. Os testes FES-I, PDQ-39, MoCA, UPDRS-III, TUG, sentar-levantar e TC6 foram avaliados antes e após o protocolo de CN. Resultados: a distância percorrida no TC6 diferiu estatisticamente entre os momentos pré e pós-CN (p=0,032). O FES-I, o TUG, o sentar-levantar, o MOCA e o PDQ-39 não diferiram significativamente. Observou-se uma correlação significativa entre o FES-I pré-CN e o TC6 pós-CN (p=0,004). Conclusão: os níveis de preocupação de sofrer quedas não foram alterados pelo protocolo de CN, embora a preocupação inicial com as quedas possa estar associada à resposta funcional observada após a CN.