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PREDIÇÃO DE HABILIDADES COGNITIVAS POR MEIO DAS CAPACIDADES FÍSICAS DE ACORDO COM SEXO
Autor
Costa, Jeniffer Ferreira
Raider Junior, José Matos
Tarallo, Fernanda Botta
Lopes, Maurício Santos Martins
Cavalcante, Thuany Caroline Biazzola
Freiberg Neto, Johannes Carl
Greve, Julia Maria D’Andréa
Montiel, José Maria
Alonso, Angélica Castilho
Resumen
Este estudo teve como objetivo analisar se as capacidades físicas e nível de escolaridade de idosos são capazes de predizer suas habilidades cognitivas, considerando ainda se há influência do sexo na execução de tarefas simultâneas. Para tanto, foram avaliados 100 idosos com 60 anos ou mais de idade, de ambos os sexos, a partir da utilização dos instrumentos Montreal Cognitive Assesment (MoCA), a fim de verificar comprometimentos cognitivos, mensuração da força de preensão palmar por meio da medida no dinamômetro Jamar®, e mensuração da mobilidade funcional pelo teste Timed Get Up and Go (TUG), com e sem tarefa cognitiva. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram que a idade, o nível de escolaridade e as capacidades físicas, a especificar a força de preensão palmar e mobilidade funcional, são capazes de predizer o desempenho no teste cognitivo MoCA, além de que os valores preditores encontrados são diferentes conforme o sexo em idosos. Concluiu-se que há relações entre capacidades físicas e o desempenho cognitivo em idosos, sendo esta última variável influenciada pelo grau de escolaridade apresentada pelo indivíduo. Ainda, cita-se a importância de adotar dinâmicas intervencionistas eficazes e mais adaptadas conforme o sexo, a fim de proporcionar uma melhora cognitiva na população idosa.