Dissertação
A resistência de lycopersicon spp. a septoria lycopersici speg
Fecha
2023-01-23Registro en:
MALNATI, Wilson Dias. A resistência de lycopersicon spp. a septoria lycopersici speg. 1991. 136 f. Dissertação (Mestrado em Fitopatologia) — Universidade de Brasília, Brasília, 1991.
Autor
Malnati, Wilson Dias
Institución
Resumen
A fim de se padronizar uma metodologia eficiente para a avaliação da resistência de tomate (Lycopersicon spp.) a septoriose, causada por septoria lycopersici Speg., foram estudados diversos componentes da metodologia de avaliação. Os meios que mais produziram conidios foram os de folhas de tomate e o de cenoura. A concentração de inoculo ficou entre 103 e 104 conidios/ml. Os métodos de pulverização e aplicação do inoculo com rolo de espuma foram considerados melhores que o pincelamento e o mergulho das folhas mais suscetíveis que as plântulas no estadio de duas folhas e no estadio de folhas cotiledonares. Foi possível conservar o inoculo por mais de oito meses através liofilização de uma suspensão de picnídios e conidios. Não foram detectadas raças distintas entre os nove isolados de Septoria lycopersici avaliados quanto a virulência. A virulência dos isolados foi uniforme nos padrões suscetíveis (L. Esculentum Mill.) e apresentou uma variação quase contínua no padão resistente (L. Hirsutum Humb. & Bonpl.). Apenas as especies de L. hirsutum (PI 126445, PI 127826 E PI 127827) e de L. hirsutum f. glabratum Mull. (PI 126449 E PI 134418) mostraram níveis satisfatórios de resistência a septoriose. Foram selecionadas plantas nas populações oriundas de diversos cruzamentos do padrão resistente (PI 126445) com L. esculentum Mill. Com o mesmo nível de resistência do progenitor resistente dando continuidade a um programa de incorporação da resistência a septoriose em tomate tipo indústria.