Tese
Trabalho e responsabilidades familiares: desigualdades entre homens e mulheres no uso do tempo
Registro en:
SANTOS, Volney Campos dos. Trabalho e responsabilidades familiares: desigualdades entre homens e
mulheres no uso do tempo. Tese (Doutorado em Ciências Sociais Aplicadas) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2019.
Autor
Santos, Volney Campos dos
Institución
Resumen
Esta tesis investiga la división del tiempo de trabajo doméstico no remunerado entre hombres y mujeres y sus implicaciones con respecto a las desigualdades en la relación laboral. Su objetivo es comprender y revelar las estructuras que organizan y estandarizan socialmente la forma diferente en que el tiempo se distribuye entre hombres y mujeres en la sociedad brasileña y en qué medida esta distribución contribuye al mantenimiento de un nivel permanente de desigualdad en respecto a las condiciones de acceso y permanencia en el mercado laboral. Esta es una investigación interdisciplinaria, cualitativa y aplicada, a través del análisis de datos de la Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua disponible para 2016, 2017 y 2018 en relación con la dedicación, por sexo, a realizar tareas domésticas y trabajo de cuidado y trabajo remunerado, que luego se relacionaron con otros indicadores disponibles: ingresos, situación laboral, situación familiar, raza y educación. Como resultado, los datos confirman que el uso del tiempo es un factor esencial en la articulación entre el trabajo y la familia, lo que confirma la persistencia de los patrones tradicionales de división sexual del trabajo. En conclusión, se demostra que la sobrecarga de trabajo producida por la atribución del trabajo doméstico a las mujeres, reforzada por las representaciones sociales de género, influye directamente en las condiciones de inserción y permanencia de las mujeres en el mercado laboral, constituyendo la base material de un conjunto de desigualdades que resisten la desaparición. Esta tese investiga a divisão do tempo de trabalho doméstico não remunerado entre homens e mulheres e suas implicações quanto às desigualdades nas relações laborais. Tem por objetivo compreender e desvelar as estruturas que organizam e normatizam socialmente o modo diferenciado pelo qual se distribui o tempo entre homens e mulheres na sociedade brasileira e em que medida essa distribuição contribui para a manutenção de um nível permanente de desigualdade em relação às condições de acesso e permanência no mercado de trabalho. Trata-se de pesquisa interdisciplinar, qualitativa e de caráter aplicada, mediante a análise de dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio Contínua disponíveis para os anos de 2016, 2017 e 2018 em relação à dedicação, por sexo, à realização de afazeres domésticos e trabalho de cuidados e ao trabalho remunerado, que serão posteriormente relacionados com outros indicadores disponíveis: rendimento, condição na ocupação, condição no domicílio, raça e escolaridade. Como resultado, os dados confirmam que o uso do tempo é fator essencial na articulação entre trabalho e família, afirmando a persistência de padrões tradicionais de divisão sexual do trabalho. Como conclusão, demonstra-se que a sobrecarga de trabalho produzida pela atribuição desigual das atividades domésticas às mulheres, reforçada pelas representações sociais de gênero, influi diretamente nas condições de inserção e permanência da mulher no mercado de trabalho, constituindo a base material de um conjunto de desigualdades que resistem em desaparecer.