Empreender não significa necessariamente buscar satisfação financeira. Existe um tipo de empreendedorismo denominado social, que busca a satisfação e realização pessoal ao promover o bem-estar social, mudando de forma positiva a vida na sociedade e auxiliando o Estado a suprir determinadas necessidades dos indivíduos. Sabendo que o empreendedorismo social é recente no país, portanto incipiente, torna-se necessário sua disseminação na comunidade estudantil e sociedade, visando tornar o assunto conhecido, estimulando o interesse em empreender socialmente, para que as dificuldades das comunidades, especialmente as carentes, diminuam. O artigo busca esclarecer sobre o assunto empreendedorismo social, focando o gênero feminino no tocante a intenção das participantes, discentes em fase de conclusão de cursos na FACAP/UFMT, em tornarem-se futuras empreendedoras sociais. A aplicação de um questionário de Intenção Empreendedora apontou que 66% das discentes tem a intenção de empreender futuramente em algum tipo de atividade de cunho social, mesmo sem uma opinião formada sobre o assunto. Destaca-se a baixa taxa de familiares das respondentes neste tipo de atividade, confirmando a literatura. Acreditam que teriam apoio familiar para empreender, que possuem ideias sobre projetos sociais e que seriam bem-sucedidas.  O cuidado com as crianças destaca-se como preocupação primordial das discentes participantes da pesquisa.