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Biossólido de estações de tratamento de esgotos como adubação de plantio para restauração da mata atlântica
Autor
Gomes, Rodrigo
Leles, Paulo
Dias, Monique
Lopes, Lucas
Nunes, Yuji
Delgado, Lucas
Institución
Resumen
O biossólido de lodo de esgoto tem mostrado com potencial para uso em atividades florestais com necessidade de utilização mais adequada do que a deposição em aterros sanitários. Objetivo: avaliar o potencial de biossólidos detectados por três estações de tratamento de esgoto (ETEs), como adubação de planta para Schizolobium parahybae resposta da espécie à adubação organomineral e mineral. O experimento foi desenvolvido em pleno sol, em vasos de 18 litros preenchidos com solo, composto por seis procedimentos e cinco repetições, em delineamento aberto casualizado. Os controles foram biossólidos de ETEs Ilha do Governador, Barra da Tijuca e Sarapuí na dose de 3 litros por vaso, além de um tratamento com mistura de 230 gramas de composto orgânico NPK (13-3-06), outro com aplicação de 120 gramas de NPK (30-06-06) por vaso e tratamento testemunha. Realizou uma mensuração da altura da parte aérea e diâmetro do coleto às 60, 120 e 180 dias após o plantio das mudas. Aos 90 dias após o plantio das mudas, foi realizada a adubação de cobertura no tratamento que utiliza minerais fertilizantes. Como plantas adubadas com biossólido apresentaram crescimento superior, sem diferenças entre elas e como adubo organomineral e com NPK, crescimento intermediário. Vasos com composto organomineral e bio-hidrolisado da ETE Barra mostrados os maiores teores de nutrientes no solo, realizados aos 6 meses após a instalação. Recomenda-se o uso de biossólidos, independente da ETE, para adubação no momento do plantio de mudas deSchizolobium parahyba no campo .