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MEDICINA TRADICIONAL E COVID-19 NO BRASIL
Autor
Corette Pasa, Maria
da Silva Oliveira, Luana
Antunes da Silva Lima, Eliani
Klein, Érik
Fernandes Neto, Frederico
Penedo, Harold
Susi Alves da Silva, Sandra
Institución
Resumen
Covid-19 pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), declarada como pandemia pela OMS, tem configurado uma crise humanitária pela alta transmissibilidade e impacto social e econômico. O estudo registra o uso das plantas medicinais utilizadas para prevenção/tratamento da Covid-19. De cunho etnobotânico e com aplicação de questionário online para pessoas com idade igual ou maior de 18 anos. Um total de 102 pessoas, (52,9%) feminino. A maioria reside em zona urbana (95,1%). A idade variou de 20 a 79 anos. A maioria possui pós-graduação (51%), seguido de graduação (35,3%), ensino médio completo (9,5%). À religião (74,5%) refere-se adepto de religião e 58,8% (casado). A naturalidade destaca Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo, Maranhão, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Amazonas e Mato Grosso do Sul. Total de 57 espécies mencionado para prevenção/tratamento. Nativas (72,4%), Exóticas (27,6%). As famílias expressivas Asteraceae e Fabaceae. O número variou de uma planta (16,7%) e nove plantas (4,9%). Erva (44,8%), arbusto (22,4%), seguido de árvore e cipó (23,8% cada uma) e o restante entre epífita e rasteira. Folha (46,2%), fruto (12,9%), flores (2,2%), semente (4,3%), casca (8,6%), raiz (11,8%), caule ou galho (12,9). Indicações defesa do corpo (85,5%), tosse (20,7%), dor de garganta (19%), dores musculares e corporais (17,2%) etc. Chá (63,8%), suco (32,8%), infusão (27,6%), fruto e semente in natura (8,6%), decocção, xarope, maceração e banhos (6,9% cada uma), ingestão do óleo (3,4%) e no chimarrão (1,7%). As práticas em saúde básica domiciliar revelam o uso de plantas medicinais nas regiões Centro-Oeste, Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.