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A oralidade do bobo em duas traduções brasileiras de Romeu e Julieta
Autor
Luiz, Tiago Marques
Ferreira, Nilton César
Institución
Resumen
Tomando a oralidade teatral como ponto de partida, esse texto tem como propósito elaborar uma comparação de duas traduções brasileiras da peça Romeu e Julieta, de William Shakespeare. A cena escolhida é a terceira do primeiro ato, na qual Senhora Capuleto e a Ama estão convencendo a jovem protagonista a se casar com Páris. Essa cena é marcada pelo uso constante de ambiguidades obscenas e metáforas por parte da Ama, ao passo que Senhora Capuleto se vale também de metáforas para tratar do tema do casamento. Assim, o enfoque dado para esse artigo é uma comparação das escolhas dos tradutores Onestaldo de Pennafort e Carlos Alberto Nunes na exegese dos trocadilhos originais em língua inglesa. O instrumental teórico se parte das considerações de José Roberto O’Shea (1996), Marlene Fortuna (2000, 2010, 2011), Daniel Marques da Silva (2005), entre outros nomes provenientes dos Estudos da Tradução e dos Estudos Teatrais.