Article
Turismo en salud: ¿una forma de medicalización de la sociedad?
Health tourism: A form of medicalization of society?;
Turismo em saúde: Uma forma de medicalização da sociedade?
Registro en:
Revista Lasallista de Investigación Vol. 14 N. 2
1794-4449
Autor
Gómez García, Carlos Andrés
Resumen
Introduction. Postmodernity is characterized among
many of its typologies by extreme consumerism. In
different countries, market logic extends from product
circulation on the market to the configuration of
the right to health services, to such an extent that
pharmaceutical, clinical, cosmetics science and
tourism multinationals would seem to have gained
total control of biomedical sciences. A control of
people’s right to health services by the market can
thus be observed. In fact, an indicative sign of this
reality is a significant increase in the medicalization of
society, since habitual problems of human existence
are treated as medical problems. In our environment,
it is common to see a great amount of treatments,
medication, and cosmetic and nutritional products
being used to give sanitary response to problems which are not medical a priori, such as aging, unhappiness,
social isolation, shyness, among others. Objective.
Show the relationship between health tourism and the
medicalization of society, from bioethics and biolaw
perspectives. Materials and methods. This article
reports on a qualitative documentary investigation
that seeks to bring together methodologies typical
of bioethics and legal hermeneutics. Results. This
work shows how health tourism is related to the
medicalization of society, since the former is shown
in many cases as a life experience into which medical
treatment can be “packaged”, commercially speaking;
tourist experiences offer, along with cosmetic
treatments, surgery and hospitalization, spa services
and private medical home care. Conclusion. Health
tourism, seen from a bioethics perspective, would
seem to be redefining the doctor-patient relationship,
turning it from service assistance to a commercial
relationship between a service operator and a client
in which profit, not medical assistance, prevails; thus
the patients are reduced to the capacity they have to
pay for the different medical services offered. Introducción. La Posmodernidad, entre muchas de
sus tipologías, se caracteriza por el consumismo
extremo. La lógica del mercado se extiende, en
los diferentes países, desde la circulación de los
productos en el mercado hasta la configuración del
derecho a la salud, al punto de que las empresas
multinacionales farmacéuticas, clínicas, científicas
cosméticas y turísticas pareciera que han logrado
el control total de las ciencias biomédicas. Podemos
apreciar entonces, de parte del mercado, un control
del derecho a la salud de las personas. En efecto,
un signo distintivo de esta realidad es el incremento
significativo en la medicalización de la sociedad,
pues se les da tratamiento a problemas habituales
de la existencia humana como si fueran problemas
médicos; es común en nuestro medio ver gran
cantidad de tratamientos, medicamentos, productos
cosméticos, nutricionales utilizados para darles
respuesta sanitaria a problemas que a priori no son
médicos como la vejez, la infelicidad, el aislamiento
social o la timidez, entre otros. Objetivo. Mostrar la
relación del turismo en salud y la medicalización de
la sociedad, vista desde la bioética y el bioderecho.
Materiales y métodos. Este artículo, da cuenta de
una investigación de corte cualitativo-documental que
busca acercar las metodologías propias de la bioética
y la hermenéutica jurídica. Resultados. Este trabajo
muestra cómo el turismo en salud guarda relación
con la medicalización de la sociedad, ya que este
se muestra en muchos casos, como una experiencia
de vida en la que el tratamiento médico puede estar
“empaquetado”, comercialmente hablando, con
experiencias turísticas que, junto con tratamientos
cosméticos, cirugía y hospitalización, también ofrecen
Articulo original / Original article / Artigo original
DOI: 10.22507/rli.v14n2a5
servicios en balnearios, con atención médica privada
a domicilio. Conclusión. El turismo de salud, visto
desde la bioética, pareciera estar redefiniendo la
relación médico-paciente, haciendo que esta pase de
una prestación asistencial, a una relación comercial
entre un operador de servicios y un cliente, en la cual
no prima la asistencia médica sino el ánimo de lucro,
y el paciente se encuentra reducido a la capacidad
que tenga para pagar los diferentes servicios médicos
ofertados. A Pós-modernidade, entre muitas das
suas tipologias, se caracteriza pelo consumismo
extremo. A lógica do mercado se estende, nos
diferentes países, desde a circulação dos produtos
no mercado até a configuração do direito à saúde,
ao ponto de que as empresas multinacionais
farmacêuticas, clínicas, científicas cosméticas eturísticas parecesse que há conseguido o controle
total das ciências biomédicas. Podemos apreciar
então, de parte do mercado, um controle do
direito à saúde das pessoas. Em efeito, um signo
distintivo desta realidade é o incremento significativo
na medicalização da sociedade, pois se lhes dá
tratamento a problemas habituais da existência
humana como se fosse problemas médicos; é comum
no nosso meio ver grande quantidade de tratamentos,
medicamentos, produtos cosméticos, nutricionais
utilizados para dar resposta sanitária a problemas
que a priori não são médicos como a velhice, a
infelicidade, o isolamento social ou a timidez, entre
outros. Objetivo. Mostrar a relação do turismo em
saúde e a medicalização da sociedade, vista desde
a bioética e o bio-direito. Materiais e métodos.
Este artigo, dá conta de uma investigação de corte
qualitativo-documental que busca aproximar as
metodologias próprias da bioética e a hermenêutica
jurídica. Resultados. Este trabalho mostra como o
turismo na saúde guarda relação com a medicalização
da sociedade, já que este se mostra em muitos casos,
como uma experiência de vida na qual o tratamento
médico pode estar “empaquetado”, comercialmente
falando, com experiências turísticas que, junto com
tratamentos cosméticos, cirurgia e hospitalização,
também oferecem serviços em balneários, com
atenção médica privada a domicilio. Conclusão. O
turismo da saúde, visto desde a bioética, parecesse
estar redefinindo a relação médico-paciente, fazendo
que esta passe de uma prestação assistencial, a uma
relação comercial entre um operador de serviços e
um cliente, na qual não prima a assistência médica
senão o ânimo de lucro, e o paciente se encontra
reduzido à capacidade que tenha para pagar os
diferentes serviços médicos ofertados