Valorización económica de los cuidados no remunerados en salud: un aporte al reconocimiento del trabajo invisible de los hogares y las mujeres
Valoração econômica dos cuidados não remunerados em saúde: uma contribuição para o reconhecimento do trabalho invisível das famílias e as mulheres
Registro en:
10.11144/Javeriana.rgps17-34.vecr
2500-6177
1657-7027
Autor
Batthyány Dighiero, Karina
Scavino Solari, Sol
Resumen
O presente artigo tem como objetivo a valorização do cuidado não remunerado em saúde em Uruguai e a caracterização dos cuidadores e das cuidadoras (remunerados ou não) de pessoas doentes. Tais objetivos são levados a cabo, principalmente, mediante análise quantitativa dos dados do primeiro Inquérito Nacional de Cuidados Não Remunerados em Saúde (2013) em Uruguai. O inquérito permitiu conhecer e valorizar (método de custo de reposição) o tempo de cuidados não remunerados em saúde, bem como a caracterização das/dos cuidadoras/es não remunerados em saúde. O artigo demonstra que o trabalho de cuidados não remunerados em saúde realizado pelas famílias equivale a um terço do agregado do setor saúde no Produto Interno Bruto e que as mulheres são as principais cuidadoras. Em consequência, assumem os custos de perda de autonomia e limitações no desfrute dedireitos que a realização desse trabalho implica. El presente artículo tiene como objetivos la valorización del cuidado no remunerado en salud en Uruguay y la caracterización de los/as cuidadores/as (remunerado o no) de personas enfermas. Dichos objetivos son llevados a cabo, principalmente, mediante el análisis cuantitativo de los datos de la primera Encuesta Nacional de Cuidados No Remunerados en Salud (2013) en Uruguay. La encuesta permite conocer y valorizar (método de costo de reemplazo) el tiempo de cuidados no remunerados en salud, así como la caracterización de las/os cuidadoras/es no remunerados en salud. El artículo muestra que el trabajo de cuidados no remunerados en salud realizado por los hogares equivale a un tercio del agregado del sector salud del Producto Interno Bruto y que las mujeres son las principales cuidadoras. En consecuencia, asumen los costos de pérdida de autonomía y limitaciones en el goce de derechosque la realización de este trabajo implica.