Tesis
Ações fiscais na produção de sementes em Santa Catarina, Brasil
Autor
Goulart, Ana Luiza Souza
Institución
Resumen
TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Agrárias. Curso de Agronomia. A produção de sementes em Santa Catarina destaca-se por sua importância
econômica e social, contando com a participação de pessoas físicas ou jurídicas,
inscritas e/ou credenciadas no Registro Nacional de Sementes e Mudas
(RENASEM) para a produção deste insumo. No Brasil a Lei nº 10.711 de 05 de
agosto de 2003, juntamente com o Decreto nº 5.153 de 23 de julho de 2004 e
diversas Instruções Normativas regulamentam a produção, o beneficiamento, o
armazenamento e a comercialização de sementes, bem como designa as funções
e obrigações dos envolvidos neste processo, tais como os produtores,
responsáveis técnicos, beneficiadores, armazenadores, entidades certificadoras,
reembaladores, entre outros. A referida lei ainda dispõe de medidas cautelares e
penalidades para os casos de descumprimento desta. Para garantir que a
legislação seja cumprida em todas as etapas da produção das sementes, os
Fiscais Federais Agropecuários (FFAs), do Ministério da Agricultura Pecuária e
Abastecimento (MAPA) executam diversas ações fiscais, a saber: I -
Regulamentar os registros no RENASEM, habilitando pessoas físicas ou jurídicas
para realizar as diferentes atividades relacionadas com a produção de sementes;
II - Homologar os campos de produção; III - Realizar amostragem e enviar
amostras para os Laboratórios Oficiais de Análises de Sementes; IV - Analisar e
emitir parecer de aprovação dos lotes; V - Autorizar o transporte de sementes não
beneficiadas na unidade federativa onde foram produzidas para outros estados,
entre outras. Em Santa Catarina, atualmente, a espécie mais cultivada para a
obtenção de sementes é Glycine max (L.) Merr. (soja) com a participação de 42
produtores, em sua maioria cooperativas, responsáveis por 2107 campos
homologados somando uma área total de mais de 97 mil ha. Após G. max, a
espécie mais cultivada em área é Triticum aestivum L. (trigo) com quase 17 mil
ha, seguido das espécies forrageiras com aproximadamente 9 mil ha, Phaseolus
vulgaris L. (feijão) e Oryza sativa ssp. L. (arroz) em torno de 5 mil ha cada, Zea
mays L. (milho) com cerca de 500 ha, Triticosecale Wittmack (triticale) 140 ha e
Allium cepa L. (cebola) com pouco mais de 45 ha somando a produção de bulbos
e sementes. Logo nota-se que a produção de sementes no estado é bem
diversificada, com grandes diferenças em área, especialmente quando
comparamos as outras espécies à G. max.