Articulo
La función de la modalidad interrogativa en la conversación
Autor
Piatti, Guillermina Inés
Institución
Resumen
La conversación es un resultado de un proceso de co-construcción llevado a cabo por sus participantes (Linell, 1998), quienes utilizan frecuentemete la modalidad interrogativa en sus intervenciones. Las distinciones gramaticales entre preguntas totales y parciales no resultan suficientes para abordar el análisis de la presencia constante de esta modalidad en las conversaciones. Tanto el Análisis de la conversación (Schegloff, 2007) como las perspectivas sociopragmáticas, (Heritage, 2002; Koshik, 2003; Heinemann, 2008) proveen algunas explicaciones funcionales específicas. A partir de un corpus de veinticuatro conversaciones entre estudiantes universitarios, este trabajo se centra en el análisis del uso de las preguntas de elicitación y de aquellas que, aun cuando no sean conducentes a una respuesta, contribuyen también con diferentes valores al dinamismo discursivo de la interacción. A conversação é um resultado de um processo de co-construção realizado por seus participantes (Linell, 1998), os quais utilizam frequentemente a modalidade interrogativa em suas intervenções. As distinções gramaticais entre perguntas completas e parciais não são suficientes para abordar a análise da presença constante desta modalidade nas conversações. Tanto a Análise da conversação (Schegloff, 2007) quanto as perspectivas sócio-pragmáticas, (Heritage, 2002; Koshik, 2003; Heinemann, 2008) fornecem algumas explicações funcionais específicas. A partir de um corpus de vinte e quatro conversações entre estudantes universitários, este trabalho se focaliza na análise do uso das perguntas de elicitação e daquelas que, ainda que não direcionem a uma resposta, contribuem também com diferentes valores ao dinamismo discursivo da interação. Conversation is a result of a co-construction process between participants (Linell, 1998) who use different kinds of questions in their moves. Grammatical distinctions -yes/no questions or wh-questions- are not enough to treat the intensive use of questions in conversation. Other theoretical perspectives such as Conversational Analysis (Schegloff, 2007) or sociopragmatical approaches (Heritage, 2002; Koshik, 2003; Heinemann, 2008) offer some particular functional explanations. On the basis of a corpus of twenty-four conversations between students of the University of La Plata, this paper focuses on the analysis of both elicitation and rhetorical questions, which do not expect an answer, but contribute different values to discursive dynamism. Facultad de Humanidades y Ciencias de la Educación