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Tendências para a Agricultura Familiar no Sul do Brasil
Registro en:
10.5281/zenodo.8075480
Autor
Lovis Trentin, Iran Carlos
Institución
Resumen
A agricultura familiar aumentou sua importância na economia brasileira nestes últimos anos, e é responsável por mais de um terço do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário, gerando renda e qualidade de vida para os agricultores. Mesmo assim, nestas últimas décadas no meio rural, vem aumentando o uso de tecnologias, de insumos agroquímicos e do êxodo rural, principalmente de jovens e mulheres agricultoras familiares. Nesse contexto, o estudo tem por objetivo analisar através de uma pesquisa realizada nos estados do sul do Brasil, quais as principais transformações econômicas, culturais e socioambientais dos últimos anos e quem e como serão os agricultores nas próximas décadas. Foram realizadas análises sobre o perfil e a condição socioeconômica, cultural e ambiental de 320 famílias rurais, e em dados secundários da agropecuária dos Estados do Sul. Quanto a sucessão nas atividades rurais, os resultados revelaram que os fatores relacionados à pouca renda e às políticas públicas insuficientes dificultam a manutenção dos jovens e mulheres na agricultura, além disso a possibilidade de estudar o que é muito positivo abre outras oportunidades e o fator tamanho das propriedades ainda é muito limitante nas atividades da agricultura familiar. A Agroecologia se revelou importante para a maioria dos jovens agricultores. Os resultados também, apontaram a grosso modo, três tipos de agricultores que estarão presentes no rural nas próximas décadas, sendo: os consolidados e tecnificados, os agroecologistas que participam de feiras e cuidam da segurança e soberania alimentar e os que arrendam suas terras e logo se aposentam