info:eu-repo/semantics/article
MASSIVE AND DISSEMINATED CRYOLITE ORE IN THE PITINGA MINE (AMAZONAS STATE, BRAZIL)
O DEPÓSITO CRIOLÍTICO MACIÇO E O MINÉRIO DISSEMINADO DE CRIOLITA DA MINA PITINGA (AMAZONAS, BRASIL)
Autor
MINUZZI, ORLANDO RENATO RIGON
BASTOS NETO, ARTUR CEZAR
FLORES, JUAN ANTONIO ALTAMIRANO
PEREIRA, VITOR PAULO
FLORES, JOSÉ TADEU MAXIMINO MIRAS
Institución
Resumen
The cryolite deposit is associated to the albite granite facies of the Madeira granite. The albite granite has disseminated cryolite both magmatic and hydrothermal. The cryolite massive deposit (CMD) has a mushroom form and is located at the apical albite granite zone. It is composed by several sub-horizontal bodies with 300m diameter and up to 30 m thick, distributed in two main cryolitic zones, A and B with, respectively, 115m and 150m thickness. The paragenesis is cryolite (~85%) + quartz + zircon + k-feldspar + polylithionite ± galena ±...xenotime.The CMD genesis is linked to low temperature residual hydrothermal solutions ascending from deeper parts ofthe albite granite. These solutions dissolved primary minerais, promoted cryolite deposition (CMD and disseminated ore) and pyrochlore columbitization at the albite granite. Subsequently, the hydrothermal system became convective and received meteoric water contribution; later white cryolite and fluorite depositions are related to this phase. A mineralização de criolita está associada à fácies albita granito de núcleo do granito Madeira na mina (Sn, Nb e Ta) de Pitinga, na qual constituirá um novo co-produto. O albita granito é uma rocha de afinidade peralcalina, textura magmática, composição mineralógica semelhante à de um pegmatito, e que possui duas gerações de criolita disseminada, magmática e hidrotermal. A paragênese magmática é caracterizada por inversões na seqüência de cristalização relacionada ao magma muito rico em F.O depósito criolítico maciço (DCM), assemelha-se a um cogumelo lenticular instalado na zona apical, ao longo do eixo central vertical do albita granito. É formado por corpos sub-horizontais de criolita (extensão de até 300 m e espessura de até 30 m) concentrados em duas Zonas Criolíticas, A e B, com 115 m e 150 m de espessura, respectivamente. São constituídos por criolita (~85% p. vol.) + quartzo + zircão + k-feldspato + polilitionita ± biotita ± galena ± gagarinita ± xenotímio. No entorno do DCM aprofundam-se as curvas de isoteores do Nb e Ta. A zona do DCM foi o local preferencial para circulação de fluidos desde a consolidação do albita granito, tendo ocorrido processo de albitização e a formação da "auréola pegmatóide". A formação do DCM é atribuída a fluidos hidrotermais de baixa temperatura, residuais do albita granito, ascendentes de suas partes inferiores, que desestabilizaram os minerais de alta temperatura, gerando espaços para deposição de criolita. No entorno do DCM, os fluidos promoveram enriquecimentos no minério disseminado (columbitização do pirocloro e formação de criolita e zircão hidrotermais. A deposição da paragênese tardia (criolita branca e fluorita) é atribuída a uma diluição por fluidos meteóricos.