The Precambrian Cachoeirinha-Salgueiro Fold Belt (CSF) located in the western portion of the states of Pernambuco and Paraíba is intruded, in its northern portion, by several coarsely porphyritic potassic calc-alkalic .batholiths. These batholiths were syntectonicaly unplaced in relation to the Brasiliano cycle (=Pan-African) and are commonly associated with potassium diorites suggesting coexistence and mixing between felsic and mafic magmas. In the Itaporanga batholith three petrographic domains-were mapped. A hybrid zone characterized by intense mechanical mixing of granite to granodiorite and potassium diorite magmas is located towards the border of the batholith. A commingling zone where felsic porphyritic granite to granodiorite and potassium diorite rocks are individualized at outcrop scale is located towards the center of the batholith. Finally a felsic porphyritic fades occur in the hybrid zone. The intense mechanical mixing observed in the hybrid zone developed migmatite-like structures (stromatic and less frequently agmatic), pillov -like structures, mafic enclaves with irregular shape and cuspate contacts between mafic and felsic rocks, suggesting diffusion of chemical species across contact. Major and trace element plotted against SiO2 agree with a mixing model to explain the hybrid samples plotted at intermediate position between felsic and mafic rocks. Similarity among chemical analyses of amphiboles from potassium dioritic enclaves of the Itaporanga batholith and from the potassium diorite stock east of it suggest a common source for both magmas. This hypothesis is corroborated by similar REE patterns for potassium dioritic enclaves of the Itaporanga batholith and for the potassium diorite stock. The batholith shows a well developed foliation which dips towards its core suggesting that the present level of exposure represents the root zone of a diapir, where intense interaction between felsic and mafic magmas took place.O cinturão de dobramentos Cachoeirinha-Salgueiro (CCS), de idade pré-cambriana, localiza-se na porção oeste dos estados de Pernambuco e Paraíba e é cortado por inúmeras intrusões de rochas graníticas porfiríticas, cálcio-alcalinas potássicas, na sua porção norte. Esses batólitos foram posicionados sintectonicamente ao Ciclo Brasiliano (=Pan-Africano) e são freqüentemente associados a dioritos potássicos, sugerindo coexistência e mistura entre magmas félsico e máfico. No batólito de Itaporanga, foram mapeados três domínios petrográficos. A zona híbrida caracterizada por intensa mistura entre magmas granítico e granodiorítico e diorítico potássico na borda do batólito. A zona de "commingling", na porção central do batólito, onde rochas graníticas a granodioríticas e dioríticas potássicas são individualizadas em escala de afloramento; e finalmente, porções compostas por rochas félsicas porfiríticas, mais comuns na zona híbrida. A intensa mistura mecânica observada na zona híbrida desenvolveu estruturas migmatíticas (estromática e menos freqüentemente agmatica), estruturas do tipo lavas almofadadas e encraves máfícas com formas irregulares. Contatos crenulados entre rochas máfícas e félsicas sugerem intensa difusão tônica. Elementos maiores e traços plotados contra sílica satisfazem o modelo de mistura de magmas, onde as rochas de composição híbrida plotam em posição intermediária entre máfícas e félsicas. Similaridade entre análises de microssonda eletrônica dos anfíbòlios dos encraves dioríticos potássicos do batólito de Itaporanga e os anfibólios do stock diorítíco potássico a leste do batólito sugere uma fonte comum para ambos os magmas. Esta hipótese é reforçada por padrões de elementos terras raras similares para os encraves dioríticos potássicos do batólito de Itaporanga e para o stock diorítíco potássico. O batólito possui uma foliação bem desenvolvida e que mergulha para o centro do plutão, sugerindo que o nível atual de afloramento representa a zona de raiz de um complexo diapirico, na qual ocorreu intensa mistura entre magmas félsicos e máficos.