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BASALTS OF THE PARAPUI SUITE, JAIBARAS GRABEN, NORTHWESTERN OF CEARÁ
BASALTOS DA SUÍTE PARAPUÍ, GRÁBEN JAIBARAS, NOROESTE DO CEARÁ: CARACTERIZAÇÃO, PETROGRAFIA, GEOQUÍMICA E QUÍMICA MINERAL
Autor
NASCIMENTO, ROSEMERY DA SILVA
GORAYEB, PAULO SERGIO DE SOUSA
Institución
Resumen
The Parapuí Suite is an important volcanic unit of the Jaibaras Graben, northwestern Ceará and represents an intense basalt volcanic activity during the Neoprolerozoic/Eopaleozoic. Three main sequences are identified including basalts (labradorite/andesine basalts, trachybasalts and magnetite-ilmenite basalts), rhyolites and volcanoclastic rocks that occur intercalated with arkosian sandstones of the Jaibaras Group. The basalts and trachybasalts are the most abundant rock types in this Suite and occur as successions of large massive and amigdaloidal lava flows. They are holocrystalline or hypocrystalline, porphyritic or aphyric with flow structures. The main minerals are labradorite/andesine, titanoaugite and minor olivine, albite, sanidina, magnetite/ilmenite, pirite, titanite and apatite. The chemical signature is characterized by high contents of alkalis, TiO2 and P2O5, and enrichement in LREE with small negative Eu anomalies, high to moderate (La/Yb)N and (Ti/Y)N > 1. In discriminant diagrams they plot in the alkaline basalt and transitional to tholeitic fields. The tectonic setting is suggestive of an intraplate continental magmatism. Petrographic, geochemistry and field characteristics and discriminant diagrams define the basalts of Parapui Suite as result of an transitional basaltic series and their tectonic setting as continental within-plate. A Suíte Parapuí constitui uma unidade vulcânica, provavelmente do final do Neoproterozóico/início do Paleozóico que se encontra inserida no Gráben Jaibaras, situada no noroeste do Estado do Ceará, e representa uma importante atividade vulcânica basáltica, predominantemente, da porção noroeste da Provínncia Borborema. A Suíte compreende três grupos de rochas, incluindo basaltos (labradorita/andesina basaltos, traquibasaltos e magnetita-ilmenita basaltos), riolitos e rochas vulcanoclásticas que ocorrem intercalados a arenitos arcosianos do Grupo Jaibaras, em que todo o conjunto acha-se afetado por incipiente metamorfismo. Os basaltos e traquibasaltos, tipos mais abundantes da Suite Parapuí, ocorrem em sucessões de extensos derrames de lavas maciças e amigdaloidais, com características holocristalinas, hipovítreas e raramente holovítreas, e texturas porfiríticas, seriadas ou afíricas e fluidais. Os minerais principais compreendem labradorita com variações para andesina, titanoaugita e subordinadamente, olivina, albita, sanidina, magnetita/ilmenita, pirita, titanita e apatita. Quimicamente apresentam altos teores de álcalis, TiO2 e P2O5, enriquecimento em ETR leves, pequenas anomalias negativas de Eu e Nb, razão (La/Yb)N moderada a alta e razão (Ti/Y)N > 1, sugerindo derivação do manto litosférico. Nos diagramas classificatórios geoquímicos eles situam-se na transição entre os campos dos basaltos toleíticos e alcalinos, caracterizando uma série de basaltos transicionais. Nos diagramas multi-elementos apresentam assinatura geoquímica similar, o que revela a homogeneidade composicional desse magmatismo. Interpretações de paleoambiência tectônica são indicativas de magmatismo intraplaca continental associada a implantação do Gráben Jaibaras. A formação da Suíte Parapuí está relacionado à fase rifte do Gráben Jaibaras, cujos processos incluem intenso vulcanismo intracontinental num substrato paleoproterozóico da Província Borborema, em ambiente subaéreo, com efusões e explosões.