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SANTA LUZIA GRANITOIDS: RECORD OF BRASILIANO GRANITIC MAGMATISM OF THE ARAGUAIA BELT IN THE PARAÍSO DO TOCANTINS REGION (TO)
GRANITÓIDES SANTA LUZIA: REGISTRO DO MAGMATISMO GRANÍTICO BRASILIANO DO CINTURÃO ARAGUAIA NA REGIÃO DE PARAÍSO DO TOCANTINS (TO)
Autor
LAMARÃO, CLÁUDIO NERY
KOTSCHOUBEY, BASILE
Institución
Resumen
The Brasiliano granitic magmatism of the Araguaia Belt is expressed, from Xambioá region southwards, by a few isolated stocks (Ramal do Lontra granite, Presidente Kennedy granodiorite) that have been emplaced along the eastern margin of this megastructure. However, in the Paraíso do Tocantins region, the Brasiliano granite bodies appear to be much more abundant and constitute the informally denominated Santa Luzia Granitoids. They occur mainly as small stocks, dykes, veins and lenses intruded into the biotite schist and quartzites of the Estrondo Group (Upper Proterozoic), concordantly or not with the foliation of these metasediments. Such spatial relationship with the host rocks suggests that these granitoids are syn to late-tectonic. Petrographic and geochemical studies revealed that these rocks are peraluminous and consist essentially of granodiorites, monzogranites and pegmatoid granites which possibly resulted from differentiation of a single original magma. K/Rb and Rb/Sr ratios are fairly constant and indicate that Santa Luzia granitoids were originated from weakly fractionated magmas generated within the continental crust. The Ca and Sr contents as well as the 87Sr/86Sr ratios = 0.707 support this hypothesis and point out the gneissic basement (Colmeia Complex) as the principal source of these magmas. The presence of angular enclaves of schist in the granitoids and the sharp borders of these xenoliths suggest that the supracrustal metasediments contributed only subordinately to the formation of these magmas. Finally, these rocks show a trend similar to that of low Ca granites and plot within the field of the island arc granitoids, but close to the field of syn-collisional granitoids on a Rb-(Y+Nb) diagram. It is concluded that the Santa Luzia granitoids are syn-collisional. O magmatismo granítico Brasiliano do Cinturão Araguaia é representado, a partir da região de Xambioá em direção ao sul, por pequenos stocks isolados (Granito Ramal do Lontra e Granodiorito Presidente Kennedy) distribuídos ao longo da borda oriental desta megaestrutura. Entretanto, na região de Paraíso do Tocantins, os corpos granitóides brasilianos são mais numerosos e constituem os chamados "granitóides Santa Luzia". Eles ocorrem principalmente na forma de pequenos stocks, diques, veios e lentes intrusivos nos biotita xistos e quartzitos do Grupo Estrondo (Proterozóico superior), concordantes ou não com a foliação desses metassedimentos. Tais relações espaciais sugerem uma natureza sin a tardi-tectônica para esses granitóides. Estudos petrográficos e geoquímicos revelaram que essas rochas são peraluminosas e consistem essencialmente em granodioritos, monzogranitos e granitos pegmatóides, possivelmente resultantes da diferenciação de um mesmo magma original. As razões K/Rb e Rb/Sr variam pouco e mostram que os granitóides Santa Luzia provêm de magmas pouco fracionados gerados na crosta continental. Os teores de Ca e Sr e a razão inicial 87Sr/86Sr = 0,707 apoiam esta hipótese e apontam o embasamento gnáissico (Complexo Colméia) como fonte principal desses magmas. A presença de encraves angulosos de xistos com contatos bruscos com os granitóides, sugere que os metassedimentos supracrustais tiveram uma participação apenas subordinada na formação desses magmas. Enfim, essas rochas apresentam um "trend" próximo ao dos granitos com baixo Ca e, no diagrama Rb-( Y+Nb), plotam no campo dos granitos de arcos vulcânicos, porém próximo ao limite do campo dos granitos sin-colisionais. Acredita-se, portanto, que os granitóides Santa Luzia pertencem a essa última categoria.