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Tectonic extrusion and lateral mass transport in the inner portion of Paraíba do Sul belt, Três Rios - Matias Barbosa (MJ/MG) cross-section
Extrusão tectônica e transporte lateral de massa na porção central do cinturão Paraíba do Sul, seção Três Rios - Matias Barbosa (RJ/MG)
Autor
Vicente, Letícia Constantino
Dehler, Nolan Maia
Machado, Rômulo
Karniol, Tiago da Rocha
Institución
Resumen
This paper deals with the geometry and kinematics of structures, described along a section cross-cutting the northern limb of a NE-trending regional fan-like geometry. The structure occurs on the core of the Ribeira orogen in SE Brazil. Three structural domains were described, from south to north. In the domain I, the mylonitic foliation runs towards NE with sub-vertical to vertical dip. Stretching lineation is horizontal, and assymmetric structures suggest dextral transpressive motion in the core of the divergence (domain I). Tablet-of-chocolate boudinage suggests secondary vertical stretching and shortening orthogonal to the flow plane occurs. Northwards occurs a crustal slice composed mainly by orthogneiss, and minor metassediments and deformed granitoids, called Paraíba do Sul domain – or domain II. This slice tectonically overlies the granulitic rocks of the Juiz de Fora domain (domain III). Foliation in domain II delineates a guirdle on the stereoplot, with slowly ENE- plunging axes. Stretching lineation plunges slowly to NE, parallel to the girdle axes. Tight to isoclinal folds with axis parallel to the stretching lineation occur within the mylonitic foliation. Slowly southward dipping mylonitic foliation (and associated folds) are deformed by open to tight, nearly upright extension-parallel folds with axial surfaces sub-parallel to the regional transpression zones. L-tectonites in deformed granitoids, and mullion structures parallel to the axes of both families of folds also were described. Shear-sense indicators suggest top-to-SWW shearing, sub-parallel and oblique to the orogenic trend, coeval with a NW-SE contractional component. Later structures are ductile-ruptile top-toNW thrusts and sinistral transtrative shear zones. The structural evolution of the area is interpreted in terms of regional dextral unconfined transpression. Our observations suggest that strain path partitioning during oblique extrusion and convergence may explain coeval parallel orogenic motion either in flat lying or steeply dipping shear zones, and WNW-directed dextral thrusts described in the deeper portions of the belt. Tectonic extrusion may also explain the presence of L-tectonites and the absence of vertical stretching lineation in the highly strained zones in the Paraíba do Sul Belt. Este trabalho discute a estrutura de uma seção no flanco norte da divergência estrutural do vale do rio Paraíba do Sul no Rio de Janeiro. No centro da estrutura, a foliação milonítica é vertical, a lineação de estiramento é horizontal e os indicadores cinemáticos sugerem movimentação destral (Domínio I). O estiramento vertical é secundário, e o encurtamento ortogonal ao plano de fluxo é evidenciado por estruturas em forma de tablete-de-chocolate. Para norte, ocorre um fragmento crustal (lasca tectônica) composto principalmente por ortognaisse (Domínio Paraíba do Sul – Domínio II). Este fragmento sobrepõe-se aos granulitos do Domínio Juiz de Fora (Domínio III). Ocorrem associadas à foliação principal dobras apertadas a isoclinais com eixos subparalelos a lineação de estiramento, além de dobras com superfície axial íngreme subparalelas às zonas de cisalhamento transpressivas e eixos paralelos à lineação de estiramento, que deformam a foliação milonítica. São encontrados tectonitos L e mullions subparalelos às charneiras dos dois grupos de dobras. No Domínio II, a foliação principal delineia em estereograma uma guirlanda com eixo de caimento baixo para NE, que é subparalelo a concentração da lineação de estiramento. Os indicadores cinemáticos sugerem movimento de topo para WSW, subparalelos e oblíquos ao cinturão Paraíba do Sul. A foliação e a lineação de estiramento apresentam orientação semelhante nos domínios II e III. Nos granulitos, estas estruturas obliteram a estruturação anterior. São registradas estruturas tardias, como zonas de cisalhamento dúcteis-rúpteis inversas com movimentação de topo para NW, e zonas de cisalhamento dúcteis transtrativas, sinistrais. A evolução estrutural (principal e tardia) da área é interpretada em termos de uma transpressão não-confinada. A partição da deformação durante convergência oblíqua e extrusão tectônica poderia explicar a simultaneidade entre os movimentos paralelos ao cinturão e os empurrões destrais para NW. A extrusão tectônica poderia explicar também a geração de tectonitos L e a ausência de lineações verticais nas zonas de cisalhamento transpressivas do cinturão.