Hf-rich zircons in granitic rocks are typically associated with evolved, rare metals (Sn, Nb, Ta, W) specialized-granites. Zircons of topaz and rare-metal-bearing granites displays extremely low Zr/Hf ratios that are interpreted as a magmatic signature inherited of evolved granitic melts or as the result of hydrothermal alteration of the host rocks by F-rich fluids. This study is based essentially on images of zircon crystals, obtained through a SEM, and on semi-quantitative Energy Dispersive Spectrometry (EDS) analyses. The analyzed zircon crystals are of tin-specialized granitoids of distinct tin provinces of the Amazonian craton: the South Pará, Pitinga, and Rondônia tin provinces. Zircon compositions of the A-type, not tin-mineralized granites of the Jamon Suite, southeastern of the Amazonian craton, and the Santa Rosa Granite, of the Xingu region are also presented for comparison. The zircon of the tin-specialized granites is characteristically enriched in Hf, Y, U, and Th and displays lower Zr/Hf ratios toward the more evolved facies, suggesting that magmatic differentiation was responsible for this particular feature. The zircons of the not mineralized granites show lower contents of these elements and comparatively high Zr/Hf ratios. The characteristic geochemical signature in zircons of the Tin-specialized granites indicate that zircon composition can be a useful guide to evaluate the metallogenetic potential of tin-bearing granites. A preliminary evaluation of the potential for tin in evolved granites may be based on zircon compositional studies employing EDS semi-quantitative analyses obtained with a SEM. This can be an important tool for exploration surveys.Zircões com teores elevados de Hf encontrados em rochas graníticas são típicos de granitos evoluídos e mineralizados a metais raros (Sn, Nb, Ta, W). Zircões de topázio granitos e granitos a metais raros mostram razões Zr/Hf extremamente baixas, as quais podem ser interpretadas como uma assinatura herdada de fusões graníticas evoluídas ou, alternativamente, como o resultado de alteração hidrotermal de suas rochas hospedeiras por fluídos ricos em flúor. O presente trabalho é baseado em imagens de MEV e em análises semiquantitativas por EDS (Energy Dispersive Spectrometry). Os zircões estudados são de granitos estaníferos localizados nas províncias estaníferas do Sul do Pará, Pitinga e Rondônia e de granitos não mineralizados da Suíte Jamon, sudeste do Cráton Amazônico, e do granito pórfiro Santa Rosa, região de São Félix do Xingu. Os zircões dos granitos especializados são enriquecidos em Hf, Y, U e Th e mostram razões Zh/Hf mais baixas no sentido das fácies mais evoluídas desses corpos, sugerindo uma participação efetiva da diferenciação magmática nesse processo ou de intensa alteração hidrotermal nessas rochas. Os granitos não especializados mostram conteúdos mais baixos desses elementos e razões Zr/Hf comparativamente mais elevadas. A assinatura geoquímica encontrada nos zircões dos granitos especializados indica que a composição do zircão pode ser um guia útil na avaliação do potencial metalogenético de granitos estaníferos. Uma avaliação preliminar do potencial estanífero de rochas granitóides pode ser baseada na variação composicional de zircões através de análises de MEV. Esta pode ser uma ferramenta importante em levantamentos voltados para a exploração mineral.