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THE ENCHOVA PALEOCANYON (CAMPOS BASIN - BRAZIl): ITS OLIGOCENE-MIOCENE HISTORY BASED ON CALCAREOUS NANNOPLANKTON STRATIGRAPHY AND SEISMOSTRATIGRAPHY
0 PALEOCÂNION DE ENCHOVA (BACIA DE CAMPOS - BRASIL): SUA HISTÓRIA OLIGO-MIOCÊNICA BASEADA EM BIOESTRATIGRAFIA (NANOFÓSSElS CALCÁRIOS) E SISMOESTRATIGRAFIA
Autor
ANTUNES, ROGERIO LOUREIRO
SONOKI, NEWTON TAKAHIRO
CARMINATTI, MARIO
Institución
Resumen
The Enchova paleocanyon, located at the southeastern portion of Campos Basin, has had its sedimentary history investigated in detail through biostratigraphic analysis of calcareous nannofossil contents, electrical logs, and tracing the most significant seismic features. Integration of these data led us to conclude that the paleocanyon was carved during a meaningful erosive episode by the Late Oligocene, after deposition of the Sphenolimus aperoensis Zone (N-540) approximately 24 Ma ago. The terrigenous sediments of the Helicoponthosphaera recta Zone (N-545) of Early Miocene age, filled up the paleocanyon during a relatively short-lived event of 1 Ma, geologically speaking. The tertiary section carved by the paleocanyon, of Middle-Eocene/Late Oligocene age, shows two olller erosive episodes: one at the top of the Micrantholithus procerus Zone (N-460) of Late Eocene age, and another at the uppermost Reticulofenestra umbilica Zone (N-51O) Early Oligocene in age. Probably, the Early Oligocene episode gave rise to a paleocanyon, this preceding that of Enchova. The obtained data allowed the construction of a qualitative curve of sea level fluctuations for the Oligocene and Early Miocene. Comparison with Vail's global curve of eustatic variations evidence some similarities as well as some contrasts. O paleocânion de Enchova, localizado na porção sudeste da Bacia de Campos, teve sua história sedimentar detalhadamente investigada a partir de informações bioestratigraficas (nanofósseis calcários), de perfis elétricos de poços e de seções sísmicas. Com a integração dessas ferramentas geológicas, chegou-se à conclusão de que esta importante feição paleofísiografica foi formada com a atuação de um evento erosivo ocorrido ao termino do Oligoceno, após a deposição da Zona Sphenolithus ciperoensis (N-540) (24 Ma). Seu total preenchimento deu-se concomitantemente a sedimentação da Zona Helicopontosphaera recta (N-545) de idade eomiocênica e abrangeu aproximadamente 1 Ma. Na seção terciaria (Mesoeoceno-Neoligoceno), abaixo da superficie do paleocânion, dois outros níveis de descontinuidades erosivas foram detectados: situam-se nos topes das biozonas Micrantholithus procerus (N-460, Neoeoceno) e Reticulofenestra umbilica (N-51O, Eooligoceno). Provavelmente, o episódio eooligocenico deu origem a um paleocânion precedente ao de Enchova. Com base nas informações obtidas, esboçou-se, qualitativamente, uma curva de oscilações do nível marinho durante o Oligoceno e o início do Mioceno. Quando comparada com a curva global de variações eustáticas (curva de Vail), verificam-se algumas semelhanças e alguns contrastes.