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Assessment of the Influence of Rainfall and Landform on Landslide Initiation Using Physiographic Compartmentalisation
Análise da Influência da Distribuição da Chuva e do Relevo no Desencadeamento de Escorregamentos por Meio da Compartimentação Fisiográfica
Registro en:
10.11137/2019_2_407_420
Autor
Cabral, Victor Carvalho
Reis, Fábio Augusto Gomes Vieira
Correa, Claudia Vanessa Santos
Mendoza, Carolina Martinez
Giordano, Lucilia do Carmo
Almeida, Natália Rafaela
Institución
Resumen
Physiographic compartmentalisation emerges as an important instrument in urban planning and risk assessment of mountainous areas, identifying regions where natural erosive processes are more likely to occur based on landform features. The Serra do Mar escarpments are naturally prone to landslide occurrences, due to its landform characteristics and climate, and studies that correlate triggering (rainfall) with controlling (landform) factors are fundamental in the development of urban planning and risk assessment programmes. In this context, this study aims to assess the landslide susceptibility of the Perequê and Mogi River watersheds, in Cubatão (São Paulo), by compartmentalising the study area considering its physiographic features and discussing the role of rainfall and landform on landslide initiation, according to the 1985 and 1994’s landslide events. Physiographic units were separated based on aerial photographs, following geomorphometric criteria such as water bodies and landform elements density, amplitude and slope. Rainfall distribution was based on pluviometric data from five rain gauges that cover the area. Six units were identified, as a result, and those at the northern slope of the Mogi River exhibit higher susceptibility to triggering landslides. This higher susceptibility can be attributed to steep slopes and thin soils, anthropic activities and, especially, rainfall concentration. Physiographic compartmentalisation, therefore, is an important auxiliary tool providing groundwork for more detailed studies in finer scales. A compartimentação fisiográfica é importante instrumento no planejamento urbano e na análise de riscos de áreas montanhosas, uma vez que identifica áreas onde processos erosivos naturais são mais suscetíveis a ocorrer de acordo com as características geológicas e geomorfológicas. A Serra do Mar é uma região naturalmente suscetível a ocorrência de movimentos de massa, especialmente escorregamentos, devido principalmente a seu relevo e clima, e, desta forma, estudos que correlacionam agentes controladores (relevo) e agentes desencadeadores (chuva) são fundamentais no desenvolvimento eficiente de programas de gerenciamento territorial e de risco. Nesse contexto, este estudo tem como objetivo a análise da suscetibilidade a escorregamento das bacias dos rios Mogi e Perequê, em Cubatão (São Paulo), por meio da compartimentação fisiográfica da região e da análise da influência do papel da chuva e do relevo no desencadeamento de escorregamentos, de acordo com os eventos de 1985 e 1994. As unidades fisiográficas foram separadas baseando-se em fotografias áreas, seguindo critérios geomorfométricos como densidade de elementos de drenagem e de relevo, amplitude e ângulo de encosta. A distribuição pluviométrica foi baseada em dados de cinco pluviômetros que abrangem a área de estudo. Como resultado, seis unidades fisiográficas foram individualizadas, sendo aquelas da vertente norte do rio Mogi as mais suscetíveis a escorregamentos, especialmente a região próxima à área urbana e industrial de Cubatão. Essa maior suscetibilidade pode ser atribuída a seu relevo, com alta declividade e solos rasos, à atividade antrópica e, principalmente, à concentração de chuvas. A compartimentação fisiográfica, portanto, é ferramenta importante no direcionamento de estudos de detalhe em áreas de grandes dimensões.