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Petrography and geochemistry of basic pegmatites of the Paraná Igneous Province, southwest of the Paraná State
Petrografia e geoquímica de pegmatitos básicos da Província Ígnea do Paraná, no sudoeste do estado do Paraná
Registro en:
10.11606/issn.2316-9095.v20-161586
Autor
Oliveira, Arthur Vicentini de
Vasconcellos, Eleonora Maria Gouvêa
Licht, Otavio Augusto Boni
Santos, Anderson Matias dos
Institución
Resumen
In the southwest of the Paraná State, there is a great concentration of basic pegmatites hosted in lava flows of the Paraná Igneous Province. Despite several recent detailed studies, there is a need to understand the characteristics and formation processes of these pegmatites, with a regional correlation study. Petrographic and geochemical data from previous works were compiled in a database. Along with crystal sizes 5 to 20 times larger than the basalt host, pegmatites have a mineral association very similar to the basalts, with plagioclase, augite, and opaque minerals as the main mineral phases. In the pegmatites, these minerals occur in the form of phenocrysts and microphenocrysts together with microlites derived from the devitrification of the matrix. The pegmatites have skeletal crystals, fan-like plumose augite, symplectite intergrowth, and a vitreous mesostasis, evidencing a rapid cooling. On geochemical grounds, the pegmatites are more evolved rocks, formed by fractionation labradorite, augite, Fe-Ti oxides, and apatite. With the help of principal component analysis and multielement diagrams, it was possible to define six groups of geochemically similar and spatially close pegmatites. All the pegmatites studied are hosted in Type 1 flows (low SiO2, Zr, TiO2, and P2O5), especially in Type 1 Central-North flows. Lava flows of this type are commonly pahoehoe, essential for the formation of pegmatites, while flows of other types tend to have a higher occurrence of rubbly pahoehoe or a’a’ flows, which could explain the lack of occurrences discovered in spills of these types. No sudoeste do estado do Paraná ocorre grande concentração de pegmatitos básicos hospedados em derrames da Província Ígnea do Paraná. Apesar de estudos de detalhe recentes com esses pegmatitos, há a necessidade de compreender as características e os processos de formação, realizando uma correlação em escala regional. Dados petrográficos e geoquímicos de trabalhos anteriores foram reunidos em um banco de dados. Juntamente com cristais 5 a 20 vezes maiores que cristais do basalto hospedeiro, é possível observar que os pegmatitos possuem associação mineral muito similar, com plagioclásio, augita e minerais opacos como principais fases minerais. Nos pegmatitos, esses minerais ocorrem sob a forma de fenocristais e microfenocristais juntamente com micrólitos derivados da devitrificação da matriz. Também possuem cristais com hábito esqueletal, augita em leque e intercrescimento simplectito, além de mesóstase vítrea, evidenciando rápido resfriamento. Geoquimicamente, os pegmatitos são rochas mais evoluídas, formadas por fracionamento do plagioclásio, augita, óxidos de Fe-Ti e apatita. Com a ajuda da análise de componentes principais e diagramas multielementares foi possível definir seis grupos de pegmatitos geoquimicamente semelhantes e espacialmente próximos. Todos os pegmatitos estudados estão hospedados em derrames do Tipo 1 (baixo SiO2, Zr, TiO2 e P2 O5), sendo a maioria nos derrames de Tipo 1 Centro-Norte e raros de Tipo 1 Sul. Derrames desse tipo são comumente pahoehoe, essencial para a formação dos pegmatitos, enquanto derrames basálticos de outros tipos, mais evoluídos, costumam ter maior ocorrência de derrame rubbly pahoehoe ou a’a’, o que poderia explicar a falta de ocorrências descobertas em derrames desses tipos.