info:eu-repo/semantics/article
Chloritic alteration in the east flank of the Caçapava Granite, State of Rio Grande do Sul: metasomatic evolution and associated Cu-Fe sulfides
Alteração clorítica no flanco leste do Granito Caçapava, Rio Grande do Sul: evolução do metassomatismo e sulfetos de Cu-Fe associados
Registro en:
10.11606/issn.2316-9095.v17-121013
Autor
Reis, Rafael Souza dos
Remus, Marcus Vinicius Dornelles
Dani, Norberto
Anzolin, Henrique de Maman
Institución
Resumen
This work investigated the origin and evolution of chloritites and chlorite bearing rocks and Cu-Fe sulfides, associated with sill and apophysis of the Caçapava Granite, which intrude in the dolomitic marbles of the Passo Feio formation, Terrane São Gabriel of the Sul-Riograndense Shield. The interaction of the granite fluids with the marbles generates high- and low-temperature mineral associations. The low-temperature alteration halos on the granitoid are mainly constituted of chlorite followed by albite titanite, sulfide and rare rutile. Chlorite, calcite and, eventually, serpentine, talc and sulfides constitute the low-temperature alteration in the country-rock marbles. The alteration halos are distributed in domains along the granitoid matrix as well as in stock-works or in hydrothermals breccias and its related fractures with chalcopyrite and pyrite. Important hydrothermal metassomatic alteration processes have been identified, notably, chloritization and albitization in the granitoid protholite. The alteration is progressive in the granitoid apophyses, with modifications since incipient to the rocks mainly constituted of chlorites, culminating in the generation of chloritites. The nucleation and growth of chlorite develops from the substitution of biotite and of plagioclase, or deposits it in empty spaces of carbonatic country-rocks. The mass balance by the isocon method indicates that the chloritization process developed through the enrichment of MgO and FeO and depletion in SiO2, K2O and Na2O in the protholite granitoids. The abundance pattern and distribution of rare-earth element (REE) belonging to Complex Granitic Caçapava do Sul. Geothermometry of chlorite composition indicates an average temperature between 280 and 300ºC for the chlorite formation. Este trabalho investigou a origem e a evolução de clorititos — rochas portadoras de clorita e/ou sulfetos de Cu-Fe —, associados a sills e apófises do Granito Caçapava que intrudem nos mármores dolomíticos da Formação Passo Feio, Terreno São Gabriel do Escudo Sul-Riograndense (ESRG). A interação dos fluidos graníticos com os mármores gera associações minerais de alta e baixa temperatura. Os halos de alteração de baixa temperatura nos granitoides são constituídos dominantemente por clorita seguida de albita, titanita, sulfetos e raro rutilo. Clorita, calcita e, eventualmente, serpentina, talco e sulfetos constituem a alteração de baixa temperatura nos mármores encaixantes. Os halos de alteração distribuem-se em domínios ao longo da matriz dos granitoides, bem como em stockworks ou em brechas hidrotermais e fraturas contendo calcopirita e pirita. Identificam-se processos importantes de alteração hidrotermal-metassomática, notadamente cloritização e albitização no protólito granitoide. A alteração é progressiva nas apófises granitoides com modificações desde incipiente até rochas compostas majoritariamente por cloritas, culminando com a geração de clorititos. A nucleação e o crescimento da clorita ocorre a partir da substituição da biotita e do plagioclásio ou deposita em espaços vazios na rocha carbonática encaixante. O balanço de massa pelo método da isócona indica que o processo de cloritização evoluiu por meio do enriquecimento de MgO e FeO e do empobrecimento em SiO2, K2O e Na2O dos protólitos granitoides. Os padrões de abundância e distribuição de elementos terras raras (ETR) indicam correlação direta das rochas portadoras de clorita e dos clorititos com fácies pertencentes ao Complexo Granítico de Caçapava do Sul. Geotermometria a partir da composição da clorita indica temperatura média entre 280 e 300ºC para formação das cloritas.