info:eu-repo/semantics/article
Sequences and stratigraphtc hierarchy of the Paraná basin (Ordovician to Cretaceous), southern Brazil
Sequências e hierarquia estratigráfica da bacia do Paraná (Ordoviciano ao Cretáceo), sul do Brasil
Registro en:
10.11606/issn.2316-8986.v29i0p125-173
Autor
Milani, E. J
Faccini, U. F
Scherer, C. M
Araújo, L. M
Cupertino, J. A
Institución
Resumen
The Paraná Basin, a vast sedimentation area during Paleozoic and Mesozoic times, holds a stratigraphic record ranging in age from late Ordovician to late Cretaceous and comprising six supersequences or unconformity-bounded units (Milani, 1997): Rio Ivai (Ordovician-Silurian), Paraná (Devonian), Gondwana I (Carboniferous-early Triassic), Gondwana II (middle-lateTriassic), Gondwana III (late Jurassic-early Cretaceous), and Bauru (late Cretaceous). Three of them coincide with major Paleozoic transgressive-regressive cycles, and the others are Mesozoic continental sedimentary packages with associated igneous rocks. These supersequences are the remnant record of successive phases of sediment accumulation alternating with times of erosion. The evolution of each supersequence was constrained by a p art icular tectonic and climatic setting. The Rio Ivaí supersequence is closely associated with basin inception and its geometry suggests that deposition was to some extent controlled by normal faulting. The Paraná supersequence deposited during a time of widespread marine flooding over the cratonic area of southwestern Gondwana. From the deposition of the Gondwana I supersequence onward true intracratonic conditions were established. Sharing Gondwana's dessication trend the Paraná Basin sedimentation history culminated with extensive desertic conditions during the Jurassic. The Lower Cretaceous Serra Geral continental flood basalts are related to the initial moments of South Atlantic rifting, and the upper Cretaceous Bauru continental cover ended the history of the basin. The hydrocarbon potential of the Paraná Basin is related to two well defined source beds: the Devonian shales (Ponta Grossa Formation) and the upper Permian bituminous shales and limestones (Irati Formation). Sandy reservoirs can be found in the lower Devonian Furnas Formation, in the upper Carboniferous/lower Permian Itararé Group and in the lower Permian Rio Bonito Formation. The role of intrusive bodies in the maturation of source rocks and in the trapping of hydrocarbons seems to be crucial and deserves more investigation. A Bacia do Paraná, uma vasta área de sedimentação paleozóica-mesozóica, abriga um registro estratigráfico com idades entre o Neo-Ordoviciano e o Neocretáceo, compreendendo seis superseqüências (Milani, 1997): Rio Ivaí (Ordoviciano-Siluriano), Paraná (Devoniano), Gondwana I (Carbonífero-Eotriássico), Gondwana II (Meso a Neotriássico), Gondwana III (Neojurássico-Eocretáceo) e Bauru (Neocretáceo). As três primeiras correspondem a grandes ciclos transgressivos paleozóicos, enquanto as demais são representadas por pacotes de sedimentitos continentais e rochas ígneas associadas. Estas superseqüências constituem o registro preservado de sucessivas fases de acumulação sedimentar que se intercalaram a períodos de erosão em ampla escala. A evolução de cada unidade foi condicionada por contextos particulares em termos de clima e condições tectónicas. A Superseqüência Rio Ivaí relaciona-se à implantação da Bacia do Paraná, e a geometria de sua área de ocorrência, com depocentros alongados de orientação geral SW-NE, sugere ter ela sido controlada por algum mecanismo de rifteamento. A Superseqüência Paaná acumulou-se durante uma época de amplo afogamento marinho das áreas cratônicas do Gondwana. Condições de bacia intracratônica, implicando um efetivo isolamento no interior continental, começam a predominar durante a deposição da Superseqüência Gondwana I, o que viria a culminar no desenvolvimento de amplos campos de dunas eólicas, já ao final do Jurássico. Os magmatitos Serra Geral, do Eocretáceo, estão relacionados aos estágios iniciais de ruptura do paleocontinente, e a cobertura continental Bauru encerrou a história sedimentar da Bacia do Paraná. O potencial petrolífero da Bacia do Paraná vincula-se a dois sistemas petrolíferos bem estabelecidos: para o primeiro, favorável a hidrocarbonetos gasosos, a geração ocorreu nos folhelhos da Formação Ponta Grossa e a acumulação nos arenitos do Grupo Itararé ou da Formação Rio Bonito; o segundo inclui geração nos folhelhos betuminosos da Formação Irati aspectos, o papel do magmatismo mesozóico na maturação dos horizontes potencialmente geradores da Bacia do Paraná parece ter sido um ponto crucial de sua história evolutiva, e um item que requer investigações adicionais.