info:eu-repo/semantics/article
Lote 77, de Marcelo Mininno: el trabajoso oficio de narrar una identidad
Registro en:
10.18682/cdc.vi50.1361
Autor
Castronuovo, Estela
Institución
Resumen
El artículo se propone indagar acerca de la construcción de narrativas identitarias, en especial en el espectáculo Lote 77, escrito y dirigido por Marcelo Mininno, yestrenado en la ciudad de Buenos Aires en el año 2008.Adhiero a la noción de “identidad narrativa”, tal como la presenta el investigador, especialista en estudios del poscolonialismo, Kwame Anthony Appiah, en su libro La ética de laidentidad. Afirma que, históricamente, se han confrontado dos vesiones de la identidad (individual y/o colectiva): una versión esencialista, que considera la identidad como algo yadado, que es necesario encontrar para construir la propia vida, y una versión existencialista,según la cual la existencia precede a la esencia: primero se llega a la existencia y, luego, esnecesario decidir (y construir) cómo qué se va a existir. Appiah considera que ambas nociones son erróneas, es necesario ubicarse en un punto medio: la identidad se construyedialógicamente, en interacción con los materiales que lo social y sus instituciones nos ponena la mano. Por otro lado, el autor adhiere a una concepción narrativa de las identidades, lascuales adquieren la forma de narraciones, relatos, “libretos”, que la gente usa para dar formaa sus proyectos y para relatar sus propias historias de vida. The paper aims to investigate about the construction of identity narratives,especially in the show Lot 77, written and directed by Marcelo Mininno, and premiered inthe city of Buenos Aires in 2008.I foster to the notion of “narrative identity”, as presented by the researcher, specializing inpostcolonial studies, Kwame Anthony Appiah, in his book The Ethics of Identity. The author states that historically two identity versions have been confronted: the individual and/or collective and the essentialist one, which considers identity as something given, thatit´s necessary to find to build our own lives, and a existentialist version, as which existenceprecedes essence: first comes into existence, then you need to decide (and build) how whatto exist. Appiah believes that both notions are wrong, you need to be located somewherein the middle: the identity is constructed dialogically, in interaction with those materialsprovided by the social environment and its institutions. On the other hand, the authorfosters to a narrative conception of identity, which take the form of narratives, stories,“scripts” that people use to shape their projects and to tell their own life stories. O artigo se propõe indagar sobre a construção de narrativas identitárias, em especial no espetáculo Lote 77, escrito e dirigido por Marcelo Mininno, e estreado na cidade deBuenos Aires no ano 2008. Adiro à noção de “identidade narrativa”, tal como a apresenta opesquisador, especialista em estudos do pós-colonialismo, Kwame Anthony Appiah, no seulivro A ética da identidade. Afirma que, historicamente, se confrontaram duas versões daidentidade (individual e/ou coletiva): uma versão esencialista, que considera a identidadecomo uma coisa já dada, que é necessário encontrar para construir a própria vida, e umaversão existencialista, segundo a qual a existência precede à essência: primeiro se alcança aexistência e, logo, é necessário decidir (e construir) como que se vai existir. Appiah considera que ambas as noções são erradas, é necessário colocar-se num ponto médio: a identidadese constrói dialógicamente, em interação com os materiais que o social e suas instituiçõesnos põem à mão. Por outro lado, o autor concorda com uma conceição narrativa das identidades, as quais adquirem a forma de narrações, relatos, libretos, que as pessoas usam paradar forma a seus projetos e para relatar suas própria histórias de vida.