Tesis
Questão agrária, movimento LGBTQIA+ e a luta pela terra
Fecha
2022-12-06Autor
Carmo, Onilda Alves do [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Há poucos trabalhos que mostram e debatem sobre sexualidade e gênero no campo, a população LGBTQIA+ no campo procura a partir de cursos de formação, seminários e reuniões compartilhar as suas histórias de vida. Com o tempo, alguns dados foram sendo coletados, ajudando para que se criasse uma compreensão coletiva sobre todas as contradições que envolvem o ser no campo e na inserção destes em organizações de militância popular; o objetivo do estudo visa compreender a aproximação dos movimentos LGBTQIA+ e de
luta pela terra, através de dados coletados pela população LGBTQIA+ inserida no coletivo LGBT do MST e de uma contextualização histórica sobre os movimentos de luta pela terra e LGBTQIA+ na américa latina, demonstrando que historicamente esta população esteve presente nas mobilizações e processos de ocupação e luta pela terra, embora ainda seja recorrente o processo de marginalização em decorrência da questão de gênero/sexo, o que também é enfrentado com lutas e resitências, como a criação do formação do coletivo LGBT Sem Terra. There are few works that show and debate about sexuality and gender in the countryside, LGBTQIA+ people in the countryside seek to share their life stories through training courses, seminars and meetings. Over time, some data has been collected, helping to create a collective understanding about all the contradictions that involve being in the countryside and their insertion in organizations of popular militancy.
The objective of the study is to understand the approximation of the LGBTQIA+ and land through data collected by the LGBTQIA+ population within the LGBT collective of the MST and through a historical contextualization of the land struggle and LGBTQIA+ movements in Latin America, demonstrating that historically this population has been present in mobilizations and processes of occupation and struggle for land, although the process of marginalization is still recurrent due to the gender/gender issue, which is also faced with struggles and resistance, such as the creation of the LGBT Landless collective.