Tesis
Da “bruxa” a Adso de Melk: uma leitura crítica de Umberto Eco à luz de Silvia Federici
Fecha
2022-03-24Autor
Aybar-Ramírez, María-Dolores [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Sob a perspectiva de que a literatura e a história são elementos essenciais para a humanização
e para a compreensão do mundo em que se vive, o presente trabalho intenciona analisar a
única personagem feminina no romance O Nome da Rosa, de Umberto Eco, em diálogo com
Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva, de Silvia Federici. Como aportes
teóricos principais utilizam-se as obras O segundo sexo: A experiência vivida, de Simone de
Beauvoir, e A personagem da ficção, de Antonio Candido, com ênfase no capítulo “A
personagem do romance”. A partir desse estudo, pretende-se refletir acerca da construção da
mulher na literatura e seu apagamento nela, bem como na história. Assim, questiona-se a
composição de determinados estereótipos femininos entre a história e a ficção e de que
maneira eles contribuem para a exclusão das mulheres nos campos artísticos e sociais. Por
fim, cabe ao trabalho, também, a contestação de artifícios alienantes. Dado que la literatura y la historia son elementos esenciales para la humanización y
comprensión del mundo en que se vive, la presente investigación se propone analizar el único
personaje femenino de la novela El nombre de la rosa, de Umberto Eco, en diálogo con
Calibán y la bruja: mujeres, cuerpo y acumulación originaria, de Silvia Federici. Como
principales aportes teóricos, se utilizan las obras El Segundo Sexo: La Experiencia Vivida, de
Simone de Beauvoir, y A personagem da ficção, con énfasis en el capítulo “A personagem do
romance”, de Antonio Candido. A partir de este estudio, se pretende reflexionar sobre la
construcción de la mujer en la literatura y su borradura en ella, así como en la historia. Así, se
cuestiona la composición de determinados estereotipos femeninos entre la historia y la ficción
y de qué manera contribuyen para la exclusión de las mujeres en los campos artísticos y
sociales. Por fin, concierne también a la investigación, la impugnación de los artificios
alienantes