Artículos de revistas
Reabilitação Vestibular em portadores de Vertigem Posicional Paroxística Benigna
Fecha
2013-06Registro en:
Revista CEFAC. São Paulo, SP, Brazil: ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial, v. 15, n. 3, p. 510-520, 2013.
1516-1846
1982-0216
10.1590/S1516-18462012005000064
S1516-18462013000300002
S1516-18462013000300002.pdf
Autor
Centro Universitário de Rio Preto
Universidade Paulista
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
OBJETIVO: verificar, por meio do questionário handicap de tontura, o efeito de um protocolo de Reabilitação Vestibular (RV) em portadores de Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) sete dias após primeira intervenção e seis meses após a segunda intervenção. MÉTODO: pacientes submetidos à confirmação diagnóstica de VPPB pela positividade da manobra Dix-Hallpike foram avaliados (coleta) pelo questionário Dizziness Handicap Inventory - brasileiro (DHI-brasileiro), antes da primeira intervenção, após a segunda (intervalo de sete dias) e seis meses após a segunda intervenção. As intervenções constavam de relaxamento cervical, manobra de Epley e restrições posturais e foram aplicadas logo após a primeira avaliação e antes da segunda avaliação, com intervalo de sete dias. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: nove mulheres com média de 63 anos (desvio padrão 4,6) fizeram parte da amostra. Foram encontradas as seguintes pontuações no DHI-brasileiro: Aspecto Físico - apresentou média na coleta 1 de 2,6a(±0,17); coleta 2 de 0,82b (±0,24); coleta 3 de 1,43b(±0,43) com p<0,05; Funcional - apresentou média na coleta 1 de 1,73(±0,21); coleta 2 de 0,93(±0,27); coleta 3 de 1,28 (±0,39); Emocional - apresentou média na coleta 1 de 1,03(±0,24); coleta 2 de 0,49 (±0,23); coleta 3 de 0,82 (±0,36). CONCLUSÃO: a VPPB quando avaliada pelo DHI-brasileiro, traz prejuízos aos portadores em alguns aspectos e a reabilitação vestibular, com a aplicação do protocolo proposto, promoveu melhora na qualidade de vida, com maior redução dos sintomas sete dias após a primeira intervenção. Após seis meses houve certa redução do quadro de melhora, porém este ainda se manteve em melhores condições quando comparado à primeira coleta.