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#paslui: feminismos brasileiros no hexágono europeu
Fecha
2020-12-09Registro en:
Revista Estudos Feministas. Centro de Filosofia e Ciências Humanas e Centro de Comunicação e Expressão da Universidade Federal de Santa Catarina, v. 28, n. 3, p. -, 2020.
0104-026X
1806-9584
10.1590/1806-9584-2020v28n371498
S0104-026X2020000300504
S0104-026X2020000300504.pdf
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Universidade Católica de Pernambuco
Universidade Paris 8
Institución
Resumen
In this article, we analyze the movement #NotHim and its repercussions in the French context. In a movement of transnational repercussion, brazilian women organized by different logics of oppression show political agency through the use of digital social networks and, specifically, hashtags. Inspired by ethnography, we started with participant observations by the author and author in the demonstrations that took place in the city of Paris, France, during the 2018 election period in Brazil, but also of interviews with local event organizers. Mobilizing as an analytical operator the concept of political agency, according to Judith Butler, we argue that this movement, initiated by women, was a unifying element of other political minorities, such as blacks and LGBT +, against the advance of the “neo-fascism” and setbacks in the field of human rights. Neste artigo, analisamos o movimento #elenão e suas reverberações em contexto francês. Num movimento que ganhou repercussão transnacional, mulheres brasileiras organizadas por diferentes lógicas de opressão mostram agência política pelo uso das redes sociais digitais e, especificamente, de hashtags. De inspiração etnográfica, partiu-se de observações participantes da autora e autor nas manifestações que aconteceram na cidade de Paris, na França, no período das eleições de 2018, no Brasil, mas também de entrevistas com as organizadoras locais dos eventos. Mobilizando como operador analítico o conceito de political agency, ou capacidade de agir politicamente, segundo Judith Butler, argumentamos que este movimento, iniciado pelas mulheres, foi um elemento unificador de outras minorias políticas, como negros e LGBT+, contra o avanço do “neofascismo” e retrocessos no campo dos direitos humanos.