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Protection or Interference? The Legitimacy of Contemporary Humanitarian Interventions and the Engagement of Nonhegemonic Powers
Fecha
2020-10-16Registro en:
Contexto Internacional. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Instituto de Relações Internacionais, v. 42, n. 2, p. 257-276, 2020.
0102-8529
1982-0240
10.1590/S0102-8529.2019420200003
S0102-85292020000200257
S0102-85292020000200257.pdf
Autor
Federal University of São Paulo (Unifesp)
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
In this article, we use the notion of legitimacy to analyse shifts in global humanitarian interventions since the 1990s, culminating in the contested adoption of the Responsibility to Protect (R2P) framework under the United Nations umbrella in 2005. We assess how this important shift was disputed with narratives of protection and interference, and argue that the engagement of nonhegemonic actors (specifically Brazil and Russia) with the scope of humanitarian protection has influenced the substantive legitimacy of this global governance issue over the past three decades by creating a norm-making process in which the fundamental features of humanitarianism have been tested and challenged. Neste artigo, usamos a noção de legitimidade para analisar a transformação de intervenções humanitárias e a Responsabilidade de Proteger (na sigla em inglês, R2P) sob o guarda-chuva do CSNU desde os anos 90. Avaliamos como essa importante mudança foi contestada usando narrativas de proteção e ingerência, e argumentamos que o envolvimento de atores não-hegemônicos (especificamente Brasil e Rússia) no escopo da proteção humanitária afetou como a legitimidade substantiva do tópico de governança global evoluiu ao longo das três últimas décadas criando um processo de depuração normativa no qual os princípios fundamentais do tópico foram testados e contestados.