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Persistência do herbicida sulfentrazone em solo cultivado com soja e seu efeito em culturas sucedâneas
Fecha
2005-12Registro en:
Planta Daninha. Viçosa, MG, Brazil: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas, v. 23, n. 4, p. 693-700, 2005.
0100-8358
1806-9681
10.1590/S0100-83582005000400018
S0100-83582005000400018
S0100-83582005000400018.pdf
Autor
CEIB
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
This research was carried out in Engenheiro Coelho-SP, Brazil, to study the persistence of sulfentrazone in soybean ecosystems and the effects of the toxicity of its residues on millet, sunflower, oats, wheat and beans cultivated in succession to soybean. The soybean field soils had, respectively, 46% of clay; 12% of silt; 42% of sand 4% of OM and pHs of 5.8. The experiment was designed in randomized blocks with 5 replications. Soil samples were collected at the depth of 0-10cm, from 0-539 DAT (24 timings). Sulfentrazone persistence was evaluated by bioassay using sugar beet as test plant. In soybean field, sulfentrazone effects on sugar beet were detected up to 376 and 539 DAT for 0.6 and 1.2 kg a.i. ha-1, respectively. Based on the analysis of the crops in succession to soybeans, sulfentrazone residues affected the growth and yield of millet and oats; sunflower and beans were not affected and wheat was affected only by the highest rate. Esta pesquisa foi realizada em Engenheiro Coelho-SP, Brasil e teve como objetivo estudar a persistência do herbicida sulfentrazone em solos cultivados com soja, bem como os efeitos da toxicidade do resíduo nas culturas sucedâneas de milheto, girassol, aveia, trigo e feijão. O solo do ensaio teve as seguintes características: 46% de argila, 12% de silte, 42% de areia, 4% de matéria orgânica e pH de 5,8. A metodologia usada na determinação da persistência foi a de bioensaios, utilizando-se a beterraba como planta-teste crescendo dentro de um fitotron com as condições climáticas constantes, utilizando o solo amostrado 24 vezes na área experimental até 539 dias após os tratamentos (DAT). A persistência foi determinada em 376 dias após a aplicação de 0,6 kg a.i.ha-1 de sulfentrazone; já na dose maior, 1,20 kg a.i.ha-1, não foi possível determinar o final da persistência, pois mesmo na última época amostrada (539 DAT) a beterraba mostrou-se sensível ao herbicida. Pela análise das diversas características de desenvolvimento nas culturas que sucederam a soja, foi demonstrado que o resíduo do sulfentrazone afetou significativamente o crescimento e o rendimento das culturas de milheto e aveia; o girassol e o feijão não foram afetados; e, no trigo, somente a dose mais elevada foi capaz de sensibilizar negativamente a cultura.