Tesis
Distribuição de macrófitas aquáticas no estuário do rio Itamambuca em Ubatuba: litoral norte do estado de São Paulo
Fecha
2018Registro en:
MOTTA, Victor de Oliveira da. Distribuição de macrófitas aquáticas no estuário do rio Itamambuca em Ubatuba: litoral norte do estado de São Paulo. 2018. 21 f. Trabalho de conclusão de curso (Ecologia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2018.
990009135830206341
Autor
Camargo, Antonio Fernando Monteiro [UNESP]
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Not available Plantas aquáticas colonizam diversos ambientes com características ecológicas diversas. E ocorrem em ecossistemas aquáticos lóticos e lênticos. As macrófitas aquáticas executam uma função fundamental na ciclagem de nutrientes, exercem também relações com organismos herbívoros e detritívoros e atuam na complexidade estrutural de habitats, fornecendo abrigo e local para o desenvolvimento de outros organismos. Essa comunidade pode ser afetadas por atividades antrópicas, como despejo de matéria orgânica, as quais podem desencadear alterações das condições abióticas do ambientes aquáticos. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar como a distribuição de macrófitas aquáticas no estuário do rio Itamambuca em Ubatuba, litoral norte do estado de São Paulo, são influenciadas pelas características abióticas da água e sedimento. Nós objetivamos entender como as alterações das variáveis abióticas do meio influenciam em sua distribuição ao longo do rio, e averiguar se há ou não um gradiente ambiental sentido nascente e foz. Nós realizamos coletas de água e sedimento seguindo o curso do rio de barco e anotando a presença das espécies de macrófitas. Os resultados mostraram um rio com baixa salinidade e uma comunidade variada de macrófitas. Nós observamos presença de 11 (Typha dominogensis, Polygonum acuminatum, Rhynchospora corymbosa, Polygonum punctatum e Ludwigia decurrens, Steinchisma laxum, Oxycaryum cubense, Eleocharis acutangula, Scirpus californicus, Fimbristylis dichotoma, Pluchea sagittalis). Observamos que apesar da influência humana e também a da baixa salinidade do estuário, a distribuição das espécies de macrófitas mantiveram-se dentro do padrão esperado, onde foi possível observar um gradiente de distribuição determinado principalmente pela condutividade, um efeito indireto da salinidade