Artículos de revistas
Objetos transicionais e o desenvolvimento da capacidade de incomodar
Fecha
2018Registro en:
0103-5835
5562100017451502
Autor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Institución
Resumen
Resumo: O objetivo do presente trabalho é sublinhar a relação histórica e conceitual entre a teoria dos fenômenos transicionais e a teoria da tendência antissocial, focalizando o uso pessoal e simbólico dos objetos inanimados. Winnicott (1956/2005) reconheceu que a deprivação, antes de ser o resultado de uma ruptura traumática do desenvolvimento emocional, é uma vivência corriqueira durante a maternagem e que o objeto transicional é indicador de que o bebê já alcançou, ou está em vias de alcançar, a capacidade de incomodar. Entretanto, quando traumática, a deprivação é seguida de um processo dissociativo em que o acesso à transicionalidade é, regressivamente, perdido e os objetos inanimados se tornam objetos impessoais. Uma reflexão decorrente desse tema é a do lugar dos objetos simbólicos e dos objetos impessoais em nosso cotidiano e seus efeitos no sofrimento psíquico da atualidade. Palavras-chave: objetos transicionais, objetos impessoais, tendência antissocial, deprivação, autolesão