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THE OCCURRENCE OF GOLD-RICH PYRITE IN THE ITAJUBATIBA SKARN DEPOSIT, BORBOREMA PROVINCE, NORTHEASTERN BRAZIL: A DISCOVERY BY PIXE ANALYSES
THE OCCURRENCE OF GOLD-RICH PYRITE IN THE ITAJUBATIBA SKARN DEPOSIT, BORBOREMA PROVINCE, NORTHEASTERN BRAZIL: A DISCOVERY BY PIXE ANALYSES
Autor
SOUZA NETO, João Adauto
VOLFINGE, Marcel
PASCAL, Marie-Lola
LEGRAND, Jean Michel
SONNET, Philippe
Institución
Resumen
The Itajubatiba deposit represents a gold skarn, in northeastern Brazil. Since its discovery in the 1940s, it was exploited during about 30 years and it has produced 5 tons of gold. Its average ore grade ranges from 0.5 to 2.0 ppm and has reached 6.3 ppm. Regional geologic units consist of a gneissic-migmatitic basement (Archean to Paleoproterozoic), a meta-sedimentary sequence (marble and schist) and Neoproterozoic intrusive igneous rocks. Later a metasomatism transformed marble, meta-tonalite (gneissic-migmatites), and meta-syenogranite into skarns. Gold mineralization is typically later, associated with sulfides, which appear either filling veins crosscutting the skarns or disseminated throughout the skarns. In order to verify this hypothesis regarding the formation of gold, a detailed search for the metal was carried out using several polished thin sections. Gold, however, was not observed. A subsequent detailed investigation of trace elements in sulfides of the Itajubatiba ore was conducted. Proton-Induced X-ray Emission (PIXE) analyses revealed that some elements occur in relatively high amounts in these sulfides, such as Mn (up to 0.9 wt.%), Au (up to 690 ppm), As (up to 1,360 ppm), Bi (0.5 wt.%), Pb (up to 1,870 ppm), Ni (up to 3,050 ppm), Co (0.6 wt.%), Se (up to 1,000 ppm), and W (up to 1,420 ppm). Pyrite shows the highest amounts of gold among the sulfides studied. Considering the quantity of gold detected in pyrite, the pyrite abundance in the study rocks, and the average densities of the main minerals occurring in skarns, their gold grade varies from 1.5 to 10.4 ppm (for gold hosted in pyrite only). The results reveal economically significant gold amounts linked to sulfides, and could provide a new perspective for the exploitation of the Itajubatiba deposit. O depósito de Itajubatiba é um exemplo representativo de skarns auríferos no Nordeste do Brasil. Este depósito foi explorado durante cerca de 30 anos e produziu 5 toneladas de ouro. O teor de ouro neste depósito varia de 0,5 a 2,0 g/t, atingindo 6,3 g/t. As unidades geológicas encontradas na região do depósito de Itajubatiba consistem de um embasamento gnáissico-migmatítico (Arqueano a Paleoproterozoico), uma sequência meta-sedimentar (rochas metacarbonáticas e xisto) e rochas ígneas intrusivas de idade neoproterozoica. Tardiamente na evolução tectono-metamórfica, ocorreu um evento metassomático que transformou rochas metacarbonáticas, metatonalito (embasamento gnáissico-migmatítico), e metasienogranito em skarns (rochas de origem metassomática e composição cálcio-silicática). A mineralização aurífera é admitida como tendo um típico caráter tardio, ocorrendo associada a sulfetos que ocorrem preenchendo veios cortando os skarns ou disseminados na matriz dessas rochas. Com o objetivo de verificar essa hipótese, foi feita uma pesquisa detalhada por ouro visível em várias lâminas delgadas polidas, mas cristais desse metal não foram observados. Posteriormente, foi executada uma investigação detalhada das concentrações de elementos traços nos sulfetos da mineralização aurífera de Itajubatiba. As análises foram executadas por meio da técnica de Emissão de Raios-X induzida por Protons (PIXE) e revelaram que concentrações relativamente elevadas de alguns elementos químicos ocorrem nos sulfetos estudados (provavelmente na estrutura cristalina destes), como o Mn (até 0,9 %), Au (até 690 ppm), As (até 1.360 ppm), Bi (0,5 %), Pb (até 1.870 ppm), Ni (até 3.050 ppm), Co (0,6 %), Se (até 1.000 ppm) e W (até 1.420 ppm). A pirita apresentou a concentração mais elevada de ouro dentre os sulfetos analisados. Considerando-se as concentrações de ouro encontradas na pirita, a abundância deste mineral nas rochas estudadas, assim como a densidade média dos principais minerais constituintes dos skarns, revela-se que o conteúdo de ouro dessas rochas varia de 1,5 a 10,4 ppm (apenas para o ouro presente na pirita). Estes resultados denunciam teores de ouro significativamente econômicos nos sulfetos, e lançam uma nova perspectiva para a explotação do depósito de Itajubatiba.