info:eu-repo/semantics/article
THE RIO GRANDE DO NORTE ALKALI - OLIVINE BASALT ASSOCIATION, NORTHEAST BRAZIL
THE RIO GRANDE DO NORTE ALKALI - OLIVINE BASALT ASSOCIATION, NORTHEAST BRAZIL
Autor
SIAL, ALCIDES NÓBREGA
Institución
Resumen
The Tertiary volcanic suite of Rio Grande do Norte, Brazil, composed of ankaratrites, basanites, and olivine-basalts with basanitic or tholeiitic affinities formed plugs, necks, flows and dikes which cut the Precambrian basement and Cretaceous sediments of the Apodi Basin in a north-south trend. Crystallization began with olivine followed in sequence by pyroxene, iron oxides, apatite and nepheline whereas the olivine-basalts started with olivine, followed in sequence by plagioclase, augite and iron oxides. The magma crystallized under fO2 equivalent to the FMQ buffer. Xenocrysts of olivine, orthopyroxene, clinopyroxene, spinels and granular and sheared spinel-lherzolite and harzburgite nodules are found as inclusions in several necks and plugs. The entire xenolith suite was derived from depth of approximately 64 km. The alkali basaltic magma formed by partial melting under pressure of at least 20 kb. Fractionation gave rise to the ankaratrites and basanites. The increase of partial melting generated an olivine basaltic magma which gave rise to the flows, dikes and some necks. The emplacement of this suite is related either to internal readjustment with in the South American plate during its westward displacement or to the Tertiary pressure release of arched zones formed in the Upper Mesozoic during the opening of the South Atlantic Ocean. A suite vulcânica terciária do Rio Grande do Norte, composta de ankaratritos, basanitos e olivina-basaltos com afinidades toleíticas ou basaníticas, formou plugs, necks, derrames e diques que cortam o embasamento cristalino e os sedimentos cretácicos da bacia do Apodi. A cristalização magmática nos ankaratritos e basanitos iniciou-se com olivina, seguida sucessivamente por piroxênio, (plagioclásio), óxidos de ferro, apatita e nefelina, enquanto que, nos olivina-basaltos, iniciou-se com olivina seguida sucessivamente por plagioclásio, augita e óxidos de ferro. O magma cristalizou-se sob fO2 equivalente ao buffer FMQ. Xenocristais de olivina, ortopiroxênio, clinopiroxênio, espinélios e nódulos de espinélio-lherzoliitos e hazburgitos, granulares e cisalhados, são encontrados como inclusões em diversos necks e plugs. A suíte xenolítica foi inteiramente derivada de uma profundidade de aproximadamente 64 km. O magma álcali-basáltico formou-se por um a fusão parcial de um espinélio-lherzolito, no manto, sob pressão de 20 kb. O fracionamento desse magma deu origem aos ankaratritos e basanitos. Um incremento no processo de fusão parcial gerou um magma olivina-basáltico que deu origem aos derrames, diques e alguns necks. O posicionamento dessa suíte tanto pode ter sido relacionada com os reajustamentos internos da placa sul-americana durante seu deslocamento para oeste ou ao alívio de pressão no Terciário de zonas arqueadas no Mesozóico Superior, durante a abertura do Oceano Atlântico sul.