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TECTONIC EVOLUTION OF THE SERGIPANO BELT, NE BRAZIL
TECTONIC EVOLUTION OF THE SERGIPANO BELT, NE BRAZIL
Autor
SILVA, LUIZ JOSÉ HOMEM D'EL-REY
Institución
Resumen
The Sergipano Belt is a ESE-WNW trending, sub-greenschist to amphibolite grade metavolcano-sedimentary wedge between the southern part of the Borborema Province, known as the Pernambuco Alagoas Massif, and the São Francisco Craton, in NE Brazil, polydeformed and metamorphosed about 650Ma ago. From S to N the belt comprises a domain of cratonic sediments, and two metavolcano-sedimentary domains, deposited around mantled Archean-Paleoproterozoic basement gneiss domes. The northern part of the belt also encloses a domain of migmatites and two igneous domains, and is intruded by several syn- to late-tectonic granitic bodies. Intensive geological mapping (1:50,000 and 1:100,000 scales) carried out in a key area of the southern part of the belt, has provided abundant stratigraphic and structural data allowing to interpret the tectonic evolution of the belt in terms of the closure of an asymmetric, laterally continuous basin infilled under a syn-depositional extensional regime and evolving into an oceanic basin (the Canindé sea). The structural analysis indicates a basement-involved D1-D3 ductile to brittle-ductile deformational evolution, D2-D3 being associated with a sinistral transpression throughout the belt. The closure of the Canindé sea was probably followed by an oblique collision of the Borborema Province with the São Francisco Craton, then leading to the inversion of the extensional faults of the opening of the basin, and providing the ingredients to understand the lithotectonic domains and the evolution of the Pernambuco-Alagoas Massif. Most tectonic features of the Sergipano Belt fit with those found in other mobile belts of the Pan-African/Brasiliano orogeny, and suggest a model compatible with the supercontinent that evolved by fragmentation and amalgamation along long-lived zones of lithosphere weakness throughout the Proterozoic. A Faixa Sergipana é uma cunha metavulcanossedimentar de direção WNW-ESE, situada na parte sul da Província Borborema, entre o Maciço Pernambuco-Alagoas e o Cráton de São Francisco, no NE do Brasil, que foi polideformada e metamorfisada até o fácies anfibolito, localmente atingindo anatexia, há aproximadamente 650 Ma. De sul para norte, a faixa compreende um domínio de sedimentos cratônicos e dois domínios metavulcanossedimentares, depositados em torno de domos gnáissicos do embasamento arqueano-paleoproterozóico. Na parte norte, onde também existem um domínio de migmatitos e dois domínios ígneos, ocorrem diversos corpos graníticos sin a tardi tectônicos. Mapeamento geológico intensive (escalas 1:50.000 e 1:100.000) realizado em área chave na parte sul da Faixa Sergipana possibilitou a coleta de abundantes dados estratigráficos e estruturais que permitem interpretar a sua evolução tectônica em termos do fechamento de uma bacia asimétrica e lateralmente contínua, que foi preenchida durante a tectônica extensional e provavelmente evoluiu para abertura de um oceano (Mar do Canindé. Embasamento e cobertura foram envolvidos em deformação polifásica D1-D3 dúctil a dúctil-ruptil, evidenciando evolução monocíclica progressiva, sendo D2-D3 associadas com transpressão sinistral. O fechamento do mar do Canindé completou-se provavelmente através de uma colisão oblíqua do Cráton São Francisco com a parte sul da Província Borborema, ocasionando a inversão das falhas extensionais da fase de abertura da bacia, fornecendo os ingredientes necessários ao entendimento do significado tectônico dos diversos domínios, bem como ao entendimento da formação e posterior individualização do Maciço Pernambuco-Alagoas ao longo de zonas de cisalhamento regionais. As feições tectônicas da Faixa Sergipana são também comuns a outras faixas móveis do sistema orogenético Pan-Africano/Brasiliano e são compatíveis com a fragmentação e amalgamação do supercontinente Gondwana ao longo de zonas de fraqueza litosférica no Proterozóico.