info:eu-repo/semantics/article
THE BRASILIANO OROGENY AT THE CENTRAL SEGMENT OF RIBEIRA BELT, BRAZIL
A OROGÊNESE BRASILIANA NO SEGMENTO CENTRAL DA FAIXA RIBEIRA, BRASIL
Autor
HEILBRON, MONICA
VALERIANO, CLÁUDIO DE MORISSON
VALLADARES, CLÁUDIA SAYÃO
MACHADO, NUNO
Institución
Resumen
The structure of the central segment of the Ribeira belt is defined by three large thrust sheets (Lower, Intermediate and Upper) which override the autochthonous domain, towards the southern portion of the São Francisco Craton. Four lithotectonic associations are individualized within the domains: basement rocks (pré-1,8 Ga rocks); orthogneisses of unknown age; Post-1,8 Ga metasedimentary cover and Brasiliano granitoid rocks. Continental tholeiitic deformed dykes and disrupted lenses within the cover indicate extensional periods. Investigation of the tectono-metamorphic and magmatic aspects, associated with new U/Pb geocronological data support the subdivision of Brasiliano Orogeny within three main tectonic periods: a) the syn-collisional period (590-563 Ma) is represented by the main deformation (D1+2), coeval with the M1 metamorphic stage and γl -γ3 granitoid rocks. Crustal shortening took place initially through ductile thrusts and tight recumbent folds. The late stage of this collisional event is characterized by oblique convergence, with pervasive deformation throughout the belt. M1 had its thermal peak during D2, and is characterised by intermediate to high pressures. The spatial distribution of the metamorphic zones defines an inverted gradient. Deformed I and S type granitoid rocks occur during this period, b) the post-collisional period (535-520 Ma) is characterized by D3 deformation, coeval with M2 metamorphic stage. During D3 phase, the oblique convergence continued, but was accomodated by late to post-metamorphic peak strike slip ductile shear zones. Between these shear zones, shortening was achieved by steep folding of S2 foliation. The Ma stage with lower pressure regime is associated with intense melting of the basement and the cover, resulting in the generation of I-type magmatism and subordinated S-type; and c) the post-tectonic period is represented by the Post-D4 γ5 magmatism registered between 503 to 492 Ma. This magmatism may be related to melting of crustal rocks associated with mantelic contribution related with high temperature conditions and uplift just after the Brasiliano Orogeny A estruturação geral do segmento central da Faixa Ribeira foi compartimentada em três domínios tectônicos alóctones (Inferior, Médio e Superior), imbricados de SE para NW em direção ao Domínio Autóctone que bordeja o Cráton do São Francisco. Quatro principais unidades lito-tectônicas foram individualizadas em todos os compartimentos tectônicos: embasamento pré-1,8 Ga; ortognaisses com posicionamento temporal não definido; cobertura metassedimentar pós-1,8 Ga; e rochas granitóides relacionadas à Orogênese Brasiliana. A análise da evolução estrutural/metamórfica/magmática nos diferentes compartimentos, combinada com a obtenção de novos dados geocronológicos U/Pb, permitiu a subdivisão da Orogênese Brasiliana em três principais períodos tectônicos: sin-colisional (590-563 Ma); pós-colisional (535-520 Ma) e pós-tectônico (503-492 Ma). O período sin-colisional é caracterizado pela deformação principal (D1+2), responsável pelo empilhamento tectônico, inicialmente representada por dobras recumbentes e empurrões dúcteis com vergência para a área cratônica, que posteriormente passa a registrar uma importante componente de movimentação oblíqua (inversa e dextral). Este período está associado à etapa metamórfica M1 com regime de pressão média a alta e zoneamento inverso, e a granitóides deformados do tipo I e S (γ1 -γ3). O período pós-colisional é representado pela fase de deformação tardia (D3), que resolveu o encurtamento através do redobramento íngreme da foliação pré-existente e da implantação de zonas de cisalhamento com componente direcional dextral. A este período está associado à etapa metamórfica M2, com regime de pressão mais baixa, responsável pela intensa fusão parcial da cobertura e do embasamento na porção mais interna da faixa, resultando na geração de diversos corpos granitóides, mais abundantes próximo à região costeira do estado do Rio de Janeiro. O período pós-tectônico representa a transição para o regime distensional predominante no Fanerozóico, com a geração de corpos granitóides isotrópicos, comumente associados a rochas básicas.