info:eu-repo/semantics/article
Orogen-subparallel tectonic flow on Ribeira Belt in the southern region of Espírito Santo: structural analyses on Marechal Floriano - Ibatiba section
Fluxo tectônico subparalelo ao Cinturão Ribeira no sul do Espírito Santo: análise das estruturas na seção Marechal Floriano-Ibatiba
Autor
Karniol, Tiago da Rocha
Machado, Rômulo
Institución
Resumen
Structural data obtained on the Marechal Floriano - Ibatiba section on southern State of Espírito Santo were aggrupated in four main structural domains: domain I consists aluminous gneisses and presents NNE-trending, moderately-to-steeply ESE-dipping foliations with subhorizontal NNE lineations and open folded pattern of planar structures. The domains II, III and IV consist of plutonic foliated rocks, commonly with steeply-dipping foliations where fan-like structures were described. In these domains, shear zones contain shallow-to-moderate NNE-plunging lineations, parallel to fold axis. Shear sense indicators (S-C foliations and assimetric porfiroclasts) are consistent with top-to-SSW tectonics in all domains, suggesting the importance of a transpressive regime on the same direction, what has already been described in the regions of the Rio Doce Valley and southern Rio de Janeiro. Os dados estruturais obtidos ao longo da seção Marechal Floriano - Ibatiba, região sul do Estado do Espírito Santo, foram classificados em quatro domínios estruturais. O domíno I, caracterizado por gnaisses aluminosos, apresenta uma foliação NNE com mergulhos médios a baixos para ESE que é afetada por dobras abertas e contém uma lineação de estiramento subhorizontal com caimento para NNE. Os domínios II, III e IV constituem-se de uma associação de rochas plutônicas, foliadas, com mergulhos em geral de alto ângulo, associadas com estruturas em leque e zonas de cisalhamento com lineação de estiramento com caimento de baixo a médio ângulo para NNE, paralela aos eixos das dobras. Na seção investigada, os indicadores cinemáticos (pares de foliações S-C e porfiroclastos assimétricos) mostram movimentação de topo para SSW e sugerem a existência de um fluxo transpressivo nesta direção, de forma análoga ao que tem sido caraterizado no Vale do Rio Doce e na porção ocidental do Estado do Rio de Janeiro.