The wide compositional band overlap of the Cambuí and Floresta mines argillaceous fácies preveni the use of chemical composition as indicator of their origins. Despite this fact, the main ore types have chemical peculiarities, and the disseminated green ore is andesitic in composition, the disseminated white ore from the Cambuí mine is rhyolitic and the disseminated white ore from Floresta Mine is dacitic. Rock chemical composition also show that besides the low depth ore evolution line represented by the argillaceous fácies related to fractures, stockworks veins and supergenic zones, displayed by mineralogy, with strong K2O content variations, another evolution line exists, developed at higher depths, with constant or very small K2O variations. This high depth hydrothermal alteration changes the rhyolite composition, strongly leaching SiO2 and moderately leaching K2O, Na2O, Fe2O3, CaO and MgO. These chemical changes transform rhyolites in argilised rocks with kaolin and mica. The hydrothermalism developed according to these two lines have changed rocks making easy the later action of supergenic alteration and weathering, responsible for chemical changes that develop up today. It is proposed a genetic model in which hydrothermal alteration has developed in a proximal volcanogenic environment. If hydrothermalism attained the surface, supergenic alterations occurred simultaneously with the hydrothermal alterations. On the contrary, weathering started and continues until today, only after the exhumation of the hydrothermalized rocks. At least three other models could explain the génesis of Cambuí and Floresta kaolin deposits: the volcanic porphyry copper model, the volcanogenic high sulfidation model and the "autometassomatic" model.Há extensas zonas de recobrimento entre as faixas de variação das composições das diferentes fácies argilosas identificadas nos depósitos de caulim Cambuí e Floresta, resultando que nenhum dos óxidos de elementos maiores seja característico de qualquer um desses depósitos. Apesar desse fato, os principais tipos de minérios desses depósitos identificam-se quimicamente, o minério disseminado verde tendo um caráter andesítico, o minério disseminado branco de Cambuí sendo mais riolítico e o de Floresta sendo mais dacítico. A química das rochas revela também que além da sequência de geração de minério desenvolvida a pequenas profundidades, marcada pelas fácies argilizado de fratura -fácies de vênula - fácies supergênica, revelada pela mineralogia, cujo desenvolvimento é marcado por acentuada variação nos teores de K2O das rochas, existe uma outra linha de evolução, profunda, que se desenvolve com as rochas mantendo seus teores de K2O praticamente constantes. A alteração hidrotermal profunda atingiu os riólitos, causando uma acentuada diminuição nos teores de SiO2 dessas rochas e, em menores proporções, lixiviando também K2O, Na2O, Fe2O3, CaO e MgO. Essas mudanças químicas transformaram os riólitos em rochas argilizadas com caulim e mica. O hidrotermalismo que gerou essas duas linhas de alteração transformou as rochas facilitando a ação posterior da supergênese, responsável por novas transformações químicas que se desenvolvem ainda atualmente. O modelo genético proposto preconiza a alteração hidrotermal das rochas em ambiente vulcanogênico proximal. Caso o hidrotermalismo tenha atingido a superfície as transformações supergênicas ocorreram concomitantemente ao hidrotermalismo. Caso contrário, a supergênese foi iniciada e continua até hoje, somente após a exumação das rochas hidrotermalizadas. Além desse modelo, ao menos três outros podem explicar a génese desses depósitos: o modelo apical disseminado (porphyry copper), o modelo vulcanogênico ácido sulfatado (high-sulfidatiori) e o modelo de "autometassomatismo" das rochas