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THE RAMADA GRANITE, WESTERN PART OF SUI-RIO-GRANDENSE SHIELD: GEOLOGY PETROLOGY AND GEOCHEMISTRY
O GRANITO DA RAMADA, PORÇÃO OESTE DO ESCUDO SUL-RIO-GRANDENSE: GEOLOGIA, PETROLOGIA E GEOQUÍMICA
Autor
NAIME, ROBERTO H.
NARDI, LAURO V. S.
Institución
Resumen
The Ramada Granite is a post-orogenic, epizonal intrusion, associated to alkaline magmatism which postdates die Brasiliano orogenesis. It is composed of sieno and monzogranites containing calcic-amphibofes (magnesium hornblende and feno-edenitic hornblende) and biotite, besides magnetite, ilmenite, titanite, zircon, allanite, and fluorite. Their textures vary from hypidiomorphic equigranular to porphyritic. As far as chemical composition is concerned they are not typically alcaline, although such affinity is pointed out by FeO(t)FeO(t)+MgO ratio higher than 0.9, by high agpaitic index, and by R1R2 plotting. The trace-element contents are not suggestive of alkaline affinity, except for rare earth element geochemistry. According to mineral chemistry data, mafic phases were crystallized under exceptionally high Po2 conditions considering alkaline magmas. Rb-Sr isotopic data indicate an age of 463 ± 12.5 Ma an initial 87Sr/86Sr ratio of 0.710 for these granitic rocks. The available data suggest the Ramada Granite is part of the alkaline Saibro Intrusive Suite, its origin is still controversial since the available data are consistent with partial melting of quartz-feldspathic high-grade metamorphic rocks or fractionation of alkali feldspar plus dinopyroxene from trachytic liquids of mantle sources. Late hydrothermal activity may have modified the 87Sr/86Sr initial ratio and developed significant mineralization. O Granito da Ramada é uma intrusão epizonal, pós-orogênica, associada ao magmatismo alcalino que sucede a orogênese brasiliana. Ele é constituído por sieno e monzogranitos com anfíbólio cálcico (magnésio homblenda e homblenda ferro-edenítica) e biotita, além de magnetita, ilmenita, titanita, zircão, allanita e fluorita. Sua textura varia de equigranular hipidiomórfíca até porfirítica. Sua composição química não é tipicamente alcalina, sendo este caráter indicado pelas razões FeO(t)/FeO(t)+MgO superiores a 0,9, pelo elevado índice agpaítico e pela localização de suas amostras no diagrama R1R2. Quanto aos elementos traços, apenas as terras raras apresentam padrões indicativos de sua afinidade alcalina. Os dados de química mineral sugerem que a cristalização das fases máficas ocorreu sob condições excepcionalmente oxidantes para magmas alcalinos. Estudos isotópicos pelo método Rb-Sr apontam para uma razão inicial de 0,710 e idade de 463 112,5 Ma. Os dados interpretados sugerem que esta intrusão pode ser incluída na Suíte Intrusiva Saibro, sendo sua origem explicável tanto pela fusão parcial de rochas metamórficas de alto grau quartzo-feldspáticas, como pelo fracionamento de feldspato alcalino e clinopiroxênio a partir de líquidos traquíticos de origem mantélica. A atuação de processos hidrotermais pode ter modificado a razão inicial 87Sr/86Sr e gerado mineralizações significativas.