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DISTRIBUTION OF MACROBENTHIC FORAMINIFERA ON BRAZILIAN CONTINENTAL MARGIN BETWEEN 18ºS – 23ºS
DISTRIBUTION OF MACROBENTHIC FORAMINIFERA ON BRAZILIAN CONTINENTAL MARGIN BETWEEN 18ºS – 23ºS
Autor
OLIVEIRA-SILVA, PATRICIA
BARBOSA, CATIA FERNANDES
SOARES-GOMES, ABILIO
Institución
Resumen
This work aimed to characterize the macrobenthic foraminifera distributional pattern on Brazilian continental margin between Southern Bahia and Northern Rio de Janeiro states from samples obtained during Jops II cruise (Joint Oceanographic Projects), leg 8, in April 1995. Sampling was performed on 13 stations, with depths among 22 and 1285 m using either a box-core or a van-Veen grab sampler. After sampling, the sediment was washed through 1.0-0.5 mm mesh sieve, and the specimens picked and stained in 4% rose Bengal in order to differentiate living specimens. Macrobenthic foraminifera were represented by Rotaliida, Miliolida and Textulariida orders, being the first two more abundant and diversified in number of species. Rotaliida was a more diversified order in number of families, while Miliolida was represented by only five families. Several specimens showed alterations on their tests due to taphonomic process, such as Polychaeta tubes, and remains of other invertebrates, as well as corrosion, rusty colors and eroded tests. Foraminifera specimens were in general very large, a fact that could be hypothetically explained by the local upwelling phenomenon that raises biodiversity and increases the productivity into the region, as well as increasing the amounts of important elements such as calcium carbonate, carbon, and nitrogen of sediments. Este trabalho objetivou caracterizar os padrões de distribuição dos foraminíferos macrobênticos da margem continental brasileira localizada entre o sul da Bahia e o norte do Rio de Janeiro, a partir de amostras obtidas durante o cruzeiro Jops II (Joint Oceanographic Projects), pernada 8, em abril de 1995. O delineamento amostral consistiu de 13 estações entre 22 e 1.285 metros de profundidade, utilizando-se uma draga tipo Van-Veen e um box-core. O sedimento conservado em formalina e corante rosa de Bengala, com a finalidade de se evidenciar os exemplares vivos, foi lavado em peneiras de 1.0-0.5 mm, a partir do qual os espécimens foram triados e identificados ao menor nível taxonômico. Os foraminíferos foram representados pelas ordens Rotaliida, Miliolida e Textulariida, sendo as duas primeiras mais abundantes e diversificadas em número de espécies. A ordem Rotaliida apresentou-se mais diversificada em número de famílias, enquanto Miliolida foi representada por apenas cinco famílias. Muitos espécimens apresentaram alterações nas testas como resultado de processos tafonômicos, tais como, tubos de poliquetos e espécimens de briozoários, bem como carapaças desgastadas, amareladas e corroídas. Em geral, os indivíduos de foraminíferos apresentavam grandes dimensões que talvez possam ser explicados pelos fenômenos de ressurgência que promovem a biodiversidade e aumentam a produtividade na região, em conjunto com as altas taxas de carbonato de cálcio, carbono e nitrogênio dos sedimentos.